quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Música é terapia. Quando é Bach, então...

A música não tem valor apenas pelo prazer que ela nos propicia. Não é só diletantismos. Serve também para curar doenças, como terapia para distúrbios diversos e até como estimulante para o desenvolvimento e tratamento de bebês. Pesquisas recentes comprovam que os bebês, recém-nascidos, que recebem acompanhamento musical apresentam desenvolvimento mais acentuado, em vários aspectos.
Pesquisa realizada na Universidade de Toronto, no Canadá, comprovou algo que muitos pais e educadores já imaginavam: os bebês tendem a permanecer mais calmos quando expostos a uma melodia serena e, dependendo da aceleração do andamento da música, ficam mais alertas. Ficou também comprovado que a música ajuda a aliviar a dor, a superar o estresse e a amenizar as angústias que tiram o sono dos adultos.
Uma pesquisa, feita pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), constatou que a música pode ser um bom recurso terapêutico para auxiliar na reconstrução da identidade e ajudar a melhorar a qualidade de vida de portadores de doenças crônico-degenerativas.
Uma clínica de sono, no Canadá, está usando música como tratamento para insônia. Diferentemente das pesquisas tradicionais, os canadenses propõe a criação de músicas personalizadas para conseguir um resultado melhor com os pacientes. Para criar essas músicas, eles estudam as ondas cerebrais de cada pessoa para determinar o padrão rítmico e tonal. O tratamento tem obtido bons resultados e tem a vantagem de não causar dependência química, tão comum na maioria dos medicamentos usados para estimular o sono.
Existem dezenas de outros estudos e pesquisas sobre os poderes da música em tratamentos contra o estresse e outras doenças. Acho que todos nós já vivenciamos um pouco desse poder dessa arte que eu aprecio tanto.
Por tudo isso, e muitas outras coisas, que tal ouvirmos a bela ária Erbame Dich, da ópera Paixão Segundo São Matheus, de Johann Sebastian Bach, na voz maravilhosa da mesa soprano parisiense Delphine Galou (foto acima). Duvido que ao final alguém não tenha conseguido livrar-se de pelo menos alguns de seus males. Façam o teste, depois os comentários.


4 comentários:

  1. Músicas clássicas geralmente nos interiozam levando-nos a imaginar que estivéssemos naquele tempo e lugar. Parece fazer parte de nossa íntimo. Algumas nos transmite tranquilidade, paz, harmonia dos pensamentos. É muito bom.Selma

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  2. Que lindo, que emocionante, é de arrepiar...Bach, eis o compositor que os anjos cantam para Deus ouvir....e essa passagem da Paixão segundo são Matheus é linda, porque se reporta àquele episódio em que Jesus pergunta a Pedro se ele o ama, e ante a afirmativa do discípulo, ele informa que no entanto ele o trairá três vezes...É a contingência humana, a nossa contingência, traímos às vezes os que amamos, e a nós próprios também, por vezes, nessas traições.e serão traições? ..

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  3. Adoro essa voz de mezzo soprano...e olha de quem sai a voz..que mulher encantadora! Só podia ser parisiense..Paris fica mais bela, com ela! Parabéns ao autor do blog, que tá cada vez melhor!!

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  4. Lindo, lindo, lindo......

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