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| Cláudio Cohen e o presidente da UPF, Peter Haider |
O
mês de outubro está chegando ao fim com uma notícia relevante e gratificante na
música brasileira. O maestro brasiliense Cláudio Cohen recebeu, este mês, o
título de Embaixador da Paz, concedido pela Universal Peace Federation (UPF),
numa cerimônia realizada em Viena, na Áustria. O prêmio, uma das mais
relevantes honrarias internacionais, foi concedido pelo talento de Cohen na
condução de concertos e por sua dedicação à cultura e à promoção de valores
humanitários.
O
maestro titular e diretor artístico da
Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro se disse feliz por ter
sido reconhecido entre os embaixadores da paz e considera o título “uma honra
que transcende o plano pessoal, pois representa um
chamado à responsabilidade e à continuidade de um ideal: o de que a paz nasce
da cultura, da arte e do respeito ao ser humano”.
O
título da UPF é concedido a personalidades que, por meio da arte, educação,
diplomacia ou ação social, contribuem concretamente para a construção de uma
cultura de paz. O evento reuniu autoridades diplomáticas e convidados
especiais, entre eles o embaixador do Brasil na Áustria, Eduardo Saboia, e o
embaixador da Áustria, Stefan Scholz. Ambos enalteceram a trajetória de Cohen
em discursos que destacaram sua contribuição para a paz por meio da música e da
diplomacia cultural.
A cerimônia, conduzida pelo presidente da UPF, Peter Haider, foi encerrada com uma apresentação especial do flautista James Strauss e da harpista italiana Veronika Klavzar, em um momento simbólico que uniu arte e diplomacia.
Quem é Cláudio
Cohen – Nasceu em Belém do Pará,
em 1962. É advogado com pós-graduação em Direito Processual Civil e MBA em
Comércio Exterior e Negócios Internacionais pela Fundação Getúlio Vargas.
Por influência da mãe, pianista amadora, começou a estudar música
clássica aos 5 anos de idade. Aos 7 começou a estudar violino na Escola de
Música de Brasília e aos 12 anos já participava de orquestras juvenis.
Aos 16 anos entrou como violinista para a Orquestra Sinfônica de
Brasília, na qual atua há mais de 40 anos, ocupando vários postos de liderança
até chegar a maestro em 2011. Fez parte do Quarteto de Brasília. É membro da
Academia Brasileira de Letras e Músicas. Foi professor de violino na UnB e
dirigiu mais de 50 orquestras em 20 países.



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