segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Maestro Cláudio Cohen é Embaixador da Paz

Cláudio Cohen e o presidente da UPF, Peter Haider

O mês de outubro está chegando ao fim com uma notícia relevante e gratificante na música brasileira. O maestro brasiliense Cláudio Cohen recebeu, este mês, o título de Embaixador da Paz, concedido pela Universal Peace Federation (UPF), numa cerimônia realizada em Viena, na Áustria. O prêmio, uma das mais relevantes honrarias internacionais, foi concedido pelo talento de Cohen na condução de concertos e por sua dedicação à cultura e à promoção de valores humanitários.

O maestro titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro se disse feliz por ter sido reconhecido entre os embaixadores da paz e considera o título “uma honra que transcende o plano pessoal, pois representa um chamado à responsabilidade e à continuidade de um ideal: o de que a paz nasce da cultura, da arte e do respeito ao ser humano”.

O título da UPF é concedido a personalidades que, por meio da arte, educação, diplomacia ou ação social, contribuem concretamente para a construção de uma cultura de paz. O evento reuniu autoridades diplomáticas e convidados especiais, entre eles o embaixador do Brasil na Áustria, Eduardo Saboia, e o embaixador da Áustria, Stefan Scholz. Ambos enalteceram a trajetória de Cohen em discursos que destacaram sua contribuição para a paz por meio da música e da diplomacia cultural.

A cerimônia, conduzida pelo presidente da UPF, Peter Haider, foi encerrada com uma apresentação especial do flautista James Strauss e da harpista italiana Veronika Klavzar, em um momento simbólico que uniu arte e diplomacia.

Quem é Cláudio Cohen – Nasceu em Belém do Pará, em 1962. É advogado com pós-graduação em Direito Processual Civil e MBA em Comércio Exterior e Negócios Internacionais pela Fundação Getúlio Vargas. 

Por influência da mãe, pianista amadora, começou a estudar música clássica aos 5 anos de idade. Aos 7 começou a estudar violino na Escola de Música de Brasília e aos 12 anos já participava de orquestras juvenis.

Aos 16 anos entrou como violinista para a Orquestra Sinfônica de Brasília, na qual atua há mais de 40 anos, ocupando vários postos de liderança até chegar a maestro em 2011. Fez parte do Quarteto de Brasília. É membro da Academia Brasileira de Letras e Músicas. Foi professor de violino na UnB e dirigiu mais de 50 orquestras em 20 países.


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