A religiosidade é uma coisa boa
nessa nossa curta passagem por esta vida. Desde que imbuída do espírito da
caridade, do amor ao próximo e também do respeito por aquelas pessoas que praticam
outras religiões, ou que não praticam religião nenhuma, ou não acreditam no
mesmo Deus que acreditamos, ou até mesmo para com aqueles que não acreditam em
nenhum Deus.
O
espírito verdadeiramente cristão é aquele que professa, procura e pratica
sempre o bem, sem olhar a quem. E isso não é fácil. Exige muita abnegação
e humildade. Aliás, humildade é a palavra-chave nessa vida.
Final de ano traz sempre uma certa
polêmica sobre qual festa é melhor, mais prazerosa: Natal ou Ano Novo? A
desavença começa pelo recesso no ambiente de trabalho. Há aqueles que só tiram
folga na semana natalina e os que preferem o fim de ano. A polêmica ganha
contornos piores quando embalada por visões fundamentalistas, sejam elas
expressas por religiosos ou pelos festeiros de carteirinha.
Estes últimos têm certeza que festa
boa é o Réveillon e que as comemorações natalinas são cansativas, caretas e
modorrentas. A turma do primeiro grupo só enxerga lascividade e pecado nas
festas de fim de ano.
São duas comemorações bem distintas
e cada uma com sua beleza própria e seu estilo marcante. Como é delicioso o
momento natalino, em que as famílias, as pessoas mais próximas, reúnem-se para
comemorar o nascimento de Cristo, e, por consequência enaltecer todos os bons
ensinamentos que guiam uma parcela relevante da humanidade.
A Igreja Ortodoxa não comemora o
nascimento de Cristo no dia 25 de dezembro, mas, no dia 7 de janeiro, pois não
reconhece a reforma do calendário implantada pelo Papa Gregório, no ano de
1582, que corrigiu uma defasagem de treze dias entre a data do calendário e a
data real das mudanças das estações – equinócio e solstício. Os ortodoxos
continuam seguindo o calendário de Júlio Cesar, criado em 45 A.C.
Pelo mesmo motivo, só comemoram o
Ano Novo no dia 14 de janeiro. Mas, na Rússia pagã, essa data estava associada
ao fim do Inverno e início da Primavera, portanto, sempre comemorado no mês de
março com o “renascimento da Natureza”. O Rosh Hashaná, o Ano Novo
Judaico, em 2019, foi comemorado no pôr do sol de 29 de setembro até o
anoitecer do dia 1º de outubro, de domingo a terça-feira, marcando o início do
ano 5780. Como de costume, serve para lembrar a criação do universo por Deus,
bem como a aceitação da soberania d’Ele sobre o mundo.
A decoração de Natal é extensiva às
comemorações de fim de ano. Servem para saldar o Ano Novo, depois de ter encantado
as pessoas na chegada do menino Jesus. Todo ano é assim, aqui em casa. A Stela
mostra seu extremo bom-gosto para decoração de casa e ambientes festivos. O
vídeo abaixo mostra isso, com fundo musical de Noite Feliz.
É vida que segue cheia de esperanças e sonhos de renovação.
PS - Texto e vídeo atualizados em 26/12/19.
É vida que segue cheia de esperanças e sonhos de renovação.
PS - Texto e vídeo atualizados em 26/12/19.
Luz natalina
José Carlos Camapum Barroso
Rainha que
floresce
Na noite de
Natal
É como um
açoite
De
esplendor celestial.
É dádiva de
Deus!
Uma nova
mensagem
A pulsar
nos corações:
Há vida a
nos embalar,
Esperança
na Terra!
Basta abrir
os olhos
Para que a
luz possa entrar...
Luz que é
divina,
Eterna e
nos ensina
Um modo
novo de cantar,
Amar, viver
a vida.
Rainha-da-Noite
e do dia
Dai-nos
hoje, e sempre,
A esperança
perdida.
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