Há quase 20 anos o Dia da Imprensa
passou a ser comemorada nesta data, dia 1º de junho. Até 1999, era comemorado
no dia 10 de setembro porque se acreditava ser a data de circulação de um
primeiro jornal em território brasileiro: a Gazeta do Rio de Janeiro. Depois,
descobriu-se e se comprovou que o primeiro jornal a circular, mesmo que
clandestinamente, foi o Correio Braziliense, de José Hipólito da Costa,
exatamente no dia de hoje, mas, no ano de 1808.
Correlatas a essa são as comemorações do
Dia do Jornalista, em 07 de abril, instituída pela Associação Brasileira de
Imprensa (ABI) em homenagem ao médico e jornalista Giovanni Badaró assassinado
por inimigos políticos; do Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, no 3 de
maio; e do Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, no dia 07 de junho.
O importante nessas datas é que elas sirvam
pelo menos para valorizar e não deixar cair no esquecimento o valor do trabalho
do jornalista e da liberdade de imprensa. É isso que tem ajudado as sociedades
a evoluírem, a democracia tornar-se mais forte e os direitos humanos e das
minorias serem respeitados.
Nessa era da comunicação em tempo real,
com a disseminação das redes sociais, o papel do jornalista profissional,
atuando seja em que tipo de veículo for, ganhou relevância. Mais do que nunca passou
a ser fundamental que se tenha cultura, formação técnica e equilíbrio emocional
e bom senso. A rapidez de propagação das notícias exige mais ainda do
jornalista para que possa cumprir seu papel na plenitude que a profissão exige,
e naquela dimensão que a sociedade espera de todos nós.
Liberdade é a principal bandeira para se
erguer em qualquer dessas datas em que se comemora o trabalho do jornalista,
seja na imprensa, no rádio, na televisão, nas assessorias ou nos mais diversos
veículos surgidos na era digital. Sem liberdade não se exerce a profissão de
jornalista. É a melhor arma que temos para enfrentar a intolerância, o preconceito,
o autoritarismo e a violência.
Há muito para se comemorar nesse Dia da
Imprensa. Mas, na verdade, o que se tem para conquistar e alcançar nesse
cenário tão tenebroso é ainda muito maior. Enquanto houver injustiças, desigualdades,
fome e autoritarismo, ainda termos muito por realizar. O mundo desumano nos
obriga a existir, e a lutar.
Salve o Dia da Imprensa e a Liberdade!
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