Poesia, música, madrugada, boemia, são palavras que sempre fizeram parte da nossa juventude – não tão longínqua – naquela sempre querida cidade de Uruaçu. Foram muitas noitadas, festinhas dançantes – como eram chamadas na época –, belas madrugadas de serestas, e de galinhadas, que eram divertidas porque as galinhas tinham que ser roubadas de preferência de um bom vizinho.
Fizemos
muitas serestas. Vimos muitas madrugadas, cantando e desejando que o sol
demorasse um pouco mais... Noites de muitas cores pelo céu, orvalho, calor e às
vezes, um pouco de frio. O que sempre impressionava era a beleza da madrugada,
suas luzes e ventos, que eram verdadeiros cantos, poesia...
Foi
assim que construí esse poema sobre a madrugada, as noites de serestas e festas,
num ritual delirante à espera de um belo amanhecer.
Nossa
geração, que começou a sonhar no finalzinho dos anos 1960, trespassou todos os
anos difíceis da década de 1970, e voltou a sonhar com novos tempos na década
de 1980, com o fim dos anos de chumbo e a conquista da Constituição de 1988.
Espero
que um pouco de tudo isso, refletido nas cores das madrugadas uruaçuense,
esteja presente nos versos declamados abaixo. Beijos no coração e vamos em
frente na nossa luta diária e incansável pela cultura, a valorização da arte e
dos artistas.
Inspirador! Parabéns meu amigo! Tão bom ouvir sua voz!
ResponderExcluirObrigado pela participação e pelo carinho.
ExcluirLinda poesia! Parabéns Zé!
ResponderExcluirObrigado!!!
ExcluirMuito lindo o poema, traz até a nostalgia de um tempo não vivido por mim, mas que dá pra sentir bastante companheirismo, com noites muito bem aproveitadas.
ResponderExcluirCom certeza, foram noites bem aproveitadas, com muita música e bastante companheirismo. Você iria adorar! Obrigado pela participação.
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