Domingo é dia de poesia,
música, flores e natureza. Essa natureza esplendorosa que o cerrado nos deu,
inspirado pela mão divina. A flor do pé de pequi, chegou aqui, em casa, mais
tarde esse ano, mas veio exuberante, inspirado e imponente... expandindo beleza
pra todos os lados. Lembrei também de um publicação do ano passado, outono de 2015, que exaltava as orquídeas no pé de pequi. Então, deem uma olhada, vejam as fotos, leiam os versos e
ouçam essa beleza de música de Djavan. É tudo uma beleza só. Única. O domingo ficará mais ancho.
Orquídea
José Carlos Camapum Barroso
Orquídea
no pé de pequi
É mamão
com mel,
Leite com
café pingando
Em nossos
corações...
É amor à
primeira vista
Pelo
olhar das emoções.
Queijo
com goiabada,
De manhã,
de tardezinha,
No canto
da cozinha,
Ao
bebericar um cafezinho...
É como
doce de ambrosia
É amor do
amorzinho...
Orquídea
no pé de pequi
Em pleno
mês de maio,
É como
rir às gargalhadas
Sem
compromisso de nada.
Galinhada,
serenata...
E mexidão
de madrugada
Na
pequena, serena, Uruaçu,
De tantas
saudades...
Orquídea
é suavidade!
Sem cheiro,
sem perfume,
Deixa o
quintal engrandecido
E nos
enche de vaidades.
Orquídea
no nosso jardim
Plantada
no pé de pequi
É como
cheiro de relva
Orvalhada
pela mão de Deus.
É chuva
que rejuvenesce
A mata, a
grama, o capim.
Enche de
longe a vista
A mente,
a alma, o coração...
Orquídea
no nosso jardim
É
conversa de botequim,
Anelzinho
de mão em mão.
Orquídea
no nosso jardim...
Deus
guarde esse visual,
Pra que
nunca tenha fim.
Flores e frutos
José Carlos Camapum Barroso
O pé de pequi
É logo ali,
Perto da varanda
Onde a vista alcança
E a emoção palpita
O coração de criança.
Flor do pequi
Brilha bem aqui
No vaso da natureza
Traçado pela beleza
De um cerrado-mãe
Carregado de cores.
O pé e a flor
Estão assim
Bem mais perto de mim
Agasalhando sonhos
De semblantes risonhos.
Alimentando os frutos
Que ainda irão de vir.
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