Diz
um ditado, atribuído a Cícero Fabiano, que na vida temos três infâncias: a
nossa, a dos nossos filhos e a dos netos. A primeira talvez não se consiga
viver plenamente tendo em vista as limitações próprias da idade. Na segunda,
somos limitados pelo medo, a responsabilidade e os deveres próprios dos pais.
Mas, na terceira, aí, sim, alcançamos a plenitude da infância, no que ela tem
de belo e prazeroso.
Temos,
eu e a Stela, dois netos que são os exemplos maiores desse terceiro momento da
vida, com todas as belezas correspondentes à infância. O Juliano, de três anos
e três meses, e a Martina de um ano e seis meses. São os presentes que Deus nos
concedeu pelo nosso filho Ramiro e a nossa nora Vanessa.
Também
foi dito pelo Mestre Ariévlis que “os netos são a sobremesa da vida”. A parte
doce, saborosa, que apreciamos por último, por isso mesmo com intensidade sem
par e sem fim. Podemos juntar a esse pensamento o de Nino Carneiro, segundo o
qual “brincar com os netos, é estender a vida e trazer de volta os sabores da
infância”.
Hoje é um dia consagrado no calendários aos netos. Por isso mesmo, rendemos nossas homenagens ao Juliano e a Martina por meio dos poemas abaixo. Beijos crianças e nossos votos de saúde e prosperidade para vocês e todos os netos deste mundo.
Martina
José Carlos Camapum
Barroso
Ela
é bela como a estrela
A
guiar o barco à vela
Na
escuridão do mar
O
arco-íris, e o brilho
De
tantas cores no trilho
Surgido
pela luz no ar
O
rasgo de um cometa
Mesmo
longe do planeta
Faz
o homem admirar:
O
infinito do Universo
Que
não cabe em versos
Do
humilde poeta de cá.
O
nome dela é Martina...
De
Marte, tão pequenina
Da
Terra, é o sol, o luar
Luz
refletida no céu
Entre
nuvens de um véu
Que
cobre de ternura o ar
Martina,
essa menina...
É
bem mais que luz divina,
Nos
ilumina pra nos salvar!
José Carlos Camapum Barroso
Um menino que é rei
Da nossa civilização
Depois do Agnus Dei
Entre a cruz e o coração
Pássaro da antiguidade
Em voo de revolução
Traz a modernidade
Nos versos desta canção
Sinônimo do saber
Transborda em Juliano
A sede do conhecer,
O astro do amanhecer,
Ao despertar cada ano
Razão maior de viver
Ao outro vovô cabe aqui a admiração e o agradecimento por esse amor compartilhado. Obrigado Zé pelo dom das palavras, já eu não tenho palavras para falar desse amor imenso por esses netos lindos!
ResponderExcluirDemais de lindo.
ResponderExcluirNetos, são filhos com açucar!
ResponderExcluirZé e Stela têm a alegria de reviver a infância por meio dos netos Juliano e Martina. E esses
ResponderExcluirdois tesouros, têm a sorte de ter avós tão especiais na jornada da vida! Parabéns vovôs!