As maiores vítimas da ideologia do
fascismo são, historicamente, a cultura e a educação. Outra sempre atacada, por
proximidade com aquelas duas, é a fé cristã, a religiosidade das pessoas e o
direito a professar sua crença de forma livre e independente. Essa foto, no
muro de uma escola, na minha querida cidade Uruaçu, é um exemplo do ataque
simultâneo à cultura, educação e à religiosidade.
A placa é um demonstração clara da
visão fascista que tomou conta do Brasil com o advento do falso Messias, o Jair
Bolsonaro, esse “ser abjeto”, como muito bem o qualificou o ex-ministro do STF
Celso de Melo. Esse sujeito, de extrema-direita, como presidente da República
cortou verbas da educação, da cultura e a cada dia mais agride e promete
agredir nossos valores culturais, educacionais e religiosos.
Sobre a sensação e a percepção que
podemos ter dessa malfada placa, prefiro levar aos leitores um texto publicado
nas redes sociais. O texto fala por si. É um a reflexão interessante sobre esse
momento confuso e, ao mesmo tempo, assustador que estamos vivendo. Que tragédia!
Jesus e a cruz verde-amarela
Todo dia passo em frente a um lugar
onde tem uma placa, com os dizeres: "Feliz é a Nação cujo Deus é o seu
Senhor". Eu me alegro com essa mensagem, porque penso que Deus é amor e,
consequentemente, as pessoas que usam esse discurso tem como meta propagar o
amor por onde passam...
Mas, nessa placa, o que mais me
intriga é a cruz pintada em verde e amarelo. Não consegui entender a mensagem.
Fico com a impressão de que o estado brasileiro basicamente foi responsável
pela crucificação de Jesus. Ou, se ele fosse brasileiro era isso que iria
acontecer com Nosso Senhor, uma vez que a cruz é verde amarela...?
Por analogia, quando penso na cruz
que Jesus carregou em seu calvário, logo me vem à mente que ele a ganhou, de
forma compulsória, do Império Romano, pois era quem governava, naquela época. Então,
no meu humilde entendimento, buscando um sentido lógico, não me parece que
estamos sendo muitos receptivos a Jesus Cristo, ao pintarmos uma cruz em verde
e amarelo, colocando nela a imagem do Filho de Deus. Passa a impressão de que a
nação brasileira crucificou Jesus Cristo, ou crucificaria se tivesse
oportunidade...
Se buscarmos a máxima de que Deus é
brasileiro, a única coisa que faríamos diferente do Império Romano seria
pendurar Jesus em uma cruz verde e amarela. Enfim, Jesus Cristo merecia uma
placa melhor que não desse margem pra esse trágico entendimento que tenho.
Jesus Cristo é o exemplo mais sublime do amor e sua representação em uma cruz
verde amarela, acredito que não é uma representação muito lógica. Passa uma
mensagem, no mínimo, estranha.
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