Passados
quatro anos de total desprezo – intolerância, mesmo! – para com as atividades
culturais num país tão rico e diversificado no quesito cultura, fica fácil
entender por que caíram no esquecimento as comemorações pelo Dia Mundial da
Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento.
O
dia 21 de maio foi estabelecido em 2002, durante Assembleia Geral das Nações
Unidas, para estabelecer a importância de "aumentar o potencial da
cultura como meio de alcançar prosperidade, desenvolvimento sustentável e
coexistência pacífica mundial".
Mais
do que nunca, o Brasil precisa promover a cultura e reconhecer a importância de
sua diversidade como elemento de inclusão e mudança positiva. A Fundação
Nacional de Artes – Funarte, com novas orientações pode e deve investir
na cultura brasileira por meio de políticas públicas, vista de múltiplas formas,
como a dança, o teatro, a música, as artes visuais, entre tantas outras
atividades que movem as indústrias criativa e artística.
O
Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento é simbólico
para o reconhecimento da diversidade cultural e a utilização dos benefícios do
pluralismo de identidades culturais e tradições. Cultura é o patrimônio comum
da humanidade e, como tal, deve ser valorizado por todos.
Para
entender a importância da diversidade cultural, é preciso primeiro entender o
conceito de “cultura” em que se baseia a Declaração da Unesco:
“A cultura deve ser considerada como o conjunto dos traços distintivos espirituais e materiais, intelectuais e afetivos que caracterizam uma sociedade ou um grupo social e que abrange, além das artes e das letras, os modos de vida, as formas de viver em comunidade, os sistemas de valores, as tradições e as crenças.”
Diversos, no universo
Das multiplicidades
Nesse sentido, foram estabelecidos quatro objetivos a partir da Convenção da Unesco sobre Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais:
-
Apoiar sistemas sustentáveis de governança para a cultura
-
Alcançar um fluxo equilibrado de bens e serviços culturais e aumentar a
mobilidade de artistas e profissionais da cultura
-
Integrar a cultura em estruturas de desenvolvimento sustentável
-
Promover os direitos humanos e as liberdades fundamentais.
Dessa forma, a diversidade cultural está diretamente relacionada com à questão da identidade. É vista como patrimônio comum da humanidade e como questão de direitos humanos. Nesse sentido, o art. 5º diz que:
“Qualquer pessoa deverá
poder expressar-se, criar e difundir suas obras na língua que desejar e, em
particular, na sua língua materna; qualquer pessoa tem direito a uma educação e
uma formação de qualidade que respeite plenamente sua identidade cultural;
qualquer pessoa deve poder participar na vida cultural que escolha e exercer as
suas próprias práticas culturais, dentro dos limites que impõe o respeito pelos
direitos humanos e pelas liberdades fundamentais.”
Para ajudar a entender tudo isso, um pouco do muito do tão diverso cantor e compositor Tom Zé.
Muito legal! Viva o Tom e o Zé!
ResponderExcluirQue linda poesia, Zezão! Ser mãe é realmente divino. Agora, ser avó é maravilhoso e nesse caso, avô e avó tem a mesma dimensão. Aproveite!!!
ResponderExcluirVc é fera Professor Jojô!!!
ResponderExcluirAcredito que a sociedade tem que abraçar mais esse conceito de diversidade cultural e de estilos de vida em volta da cultura, aparentemente existe muito preconceito contra diversos movimentos culturais... Belo texto Zeca... A música foi muito acertiva.
ResponderExcluirAmor sem limites!
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