Arte
Urbana nas Escolas é um projeto para o qual todos devemos tirar o chapéu e
bater palmas. Para finalizar a 5ª edição, neste 2024, ele estará no dia 27 de
setembro e no dia 25 de outubro, em Ceilândia, visitando duas escolas da cidade
e levando atividades, aprendizado e muita diversão a crianças e jovens. O
projeto cultural foi criado no ano de 2019. É realizado com recursos do Fundo
de Apoio à Cultura do Distrito Federal.
Constituído
por shows de rap e crew de breaking e workshops de graffiti, danças urbanas e
rap, a iniciativa destaca rodas de conversa em que são abordadas temáticas que
se inserem no contexto da juventude, como bulling, prevenção às drogas, combate
à discriminação, cultura de paz e fortalecimento de vínculos.
Protagonismo - Além
dessa vivência prática, o objetivo de Arte Urbana nas Escolas é inspirar,
capacitar e estimular o protagonismo do jovem, e despertar interesse pelo
empreendedorismo através da cultura criativa e solidária. A equipe do projeto é
composta por produtores culturais e artistas reconhecidos em suas áreas de
atuação e são referências na cultura hip hop. Os workshops serão ministrados
por Ravel e Markx (Rap); Will Locking (Dança Urbana); e Elom e Rivas (Graffiti).
A
produtora cultural e proponente do projeto, Jane Alves, explica que “o projeto
tem sido um marco nas escolas públicas do DF, a ponto de sermos procurados por
inúmeras escolas que desejam nos receber”. Ela reforça que o objetivo maior é
atender a todos os solicitantes e que, de edição em edição, “vamos alcançando
cada vez mais crianças e jovens”.
Alunos do projeto - O
Arte Urbanas nas Escolas já aconteceu, este ano, no CEF 427 (Samambaia), CEF 16
(Ceilândia Norte), CEF 07 e CEF 19 (Ceilândia Sul), e no CEF 32 (Sol Nascente).
Agora, para fechar a 5ª edição, vai acontecer no CEF 04 (Ceilândia Sul) e CEF
18 (Setor P. Sul/Ceilândia). Atendendo aos dois turnos das instituições que
somam cerca de seis mil alunos, o projeto é voltado para alunos dos ensinos
fundamental e médio, com idades entre 9 e 16 anos, aproximadamente.
A
dinâmica tem início com um show de rap e apresentações de uma crew de breaking, abrindo espaço para o conteúdo ministrado pelos
arte-educadores. O projeto deixa marcas no coração e mentes da comunidade escolar
e, literalmente, no muro da instituição, que recebe a produção em grafitti feita conjuntamente pelos
alunos e artistas.
Escolas isentas - As
escolas que recebem o projeto estão isentas de qualquer custo. Foram priorizadas instituições que oferecem
atendimento a pessoas com deficiência, ampliando o conceito de inclusão através
de equipamentos de áudio descrição, áudio descritores e tradutores de libras
presenciais.
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