Amizade
é a essência dessa vida. Seja ela em branco-e-preto ou colorida, na verdade é
a argamassa que nos mantém unidos diante de tantas intempéries soltas pelo ar.
O que seríamos neste mundo se não fossemos dotados desse sentimento sincero e
grandioso que é a amizade? Na verdade, é até difícil imaginar um mundo sem essa virtude. Nem
mesmo os laços familiares resistem e persistem se não houver amizade.
É
muito comum ouvirmos alguém dizer que fulano é para mim como se fosse um irmão,
ou que certa pessoa é uma verdadeira irmã que eu tenho. O que garante isso é a
amizade, sincera e verdadeira, de todas as horas e não apenas dos bons momentos
desta vida. A expressão “falso amigo” é, a rigor, uma incongruência vocabular.
Se existe amizade, não pode haver falsidade. E o falso não é e nem nunca será
um amigo.
Ao
longo da minha vida, sempre soube conquistar novos amigos e cultivar amizades.
Alguns desses grandes amigos já nos deixaram, outros estão distantes,
fisicamente falando, mas preservados na memória, nas lembranças que nunca se apagam.
Conquistar uma nova amizade é sempre prazeroso e nos enche de contentamento.
Hoje,
14 de fevereiro, comemora-se o Dia da Amizade. Mas, o Dia do Amigo é
reverenciado e homenageado no Brasil, popularmente, no dia 18 de abril, e no
dia 20 de julho, oficialmente, por convite da ONU a todos os estados membros.
Ou seja, não é por falta de data comemorativa que a amizade deixará de ter as
honras que merece.
Os
poetas e os músicos sempre valorizaram a amizade e nunca deixaram de retratar
sua importância em versos e músicas. Uma dessas preciosidades é o poema Convite
Triste, de Carlos Drummond de Andrade, que é, simultaneamente, um convite e um
desabafo do sujeito poético. As suas palavras demonstram um homem que não está
bem e busca a presença e, sobretudo, a companhia de um amigo.
A
proposta que o poeta faz é exatamente essa, a de sofrerem juntos, em vez de continuarem
enfrentando todos os problemas e as mágoas sozinhos. Nesse momento de convívio,
o álcool levaria embora as inibições e permitiria que ambos se expressassem sem
todas as barreiras sociais impostas.
Outra
maravilha é a Canção da América de Milton Nascimento. E ainda tem essa
obra-prima de Chico Buarque de Holanda: o chorinho Meu Caro Amigo.
Vamos
comemorar esta data, preservar as amizades que temos e conquistar novos amigos.
A vida segue em frente, aos trancos e barrancos, mas, com amizades, ela fica
deliciosamente suave.
Beijos
no coração a todas as amigas e amigos aqui do ZecaBlog.
Muito boa a crônica e esse poema e essas canções antológicas! 👏👏
ResponderExcluirObrigado pela participação aqui no blog. Abraço.
ExcluirAdorei!!!👏👏👏👏
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