quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Encontro de Arte Urbana nas Escolas do DF está de volta

A 5ª Edição do Encontro de Arte Urbana nas Escolas será retomado agora em agosto, com atividades também em setembro e novembro. Recomeça hoje (8/8) por Ceilândia Sul e depois segue pelas escolas públicas do Sol Nascente/Por do Sol, Ceilândia Norte e Samambaia. Fazem parte do Encontro os shows de rap e crew de breaking e workshops de graffiti, danças urbanas e rap, com destaque para as rodas de conversa em que são abordadas temáticas que se inserem no contexto da juventude, como bulling, prevenção às drogas, combate à discriminação, cultura de paz e fortalecimento de vínculos.

Além da vivência prática, o objetivo de Arte Urbana nas Escolas é inspirar, capacitar e estimular o protagonismo do jovem, e despertar interesse pelo empreendedorismo através da cultura criativa e solidária. O projeto Arte Urbana nas Escolas é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.

A equipe do projeto é composta por produtores culturais e artistas reconhecidos em suas áreas de atuação e são referências na cultura hip hop. Os workshops serão ministrados por Ravel e Markx (Rap); Will Locking (Dança Urbana) e Elom e Rivas (Graffiti).  “O projeto tem sido um marco nas escolas públicas do DF, a ponto de sermos procurados por inúmeras escolas que desejam nos receber. Sempre temos essas solicitações em nossos canais de comunicação. Pudéramos nós atender a todos, mas de edição em edição vamos alcançando cada vez mais crianças e jovens”, afirma Jane Alves, produtora cultural e proponente do projeto.

O Arte Urbanas nas Escolas acontecerá no CEF 427 (Samambaia), CEF 16 (Ceilândia Norte), CEF 04, CEF 07 e CEF 19 (Ceilândia Sul) e e CEF 32 (Sol Nascente). Atendendo aos dois turnos das instituições que somam cerca de seis mil alunos, o projeto é voltado para alunos dos ensinos fundamental e médio, com idade entre 09 e 16 anos, aproximadamente. A dinâmica tem início com um show de rap e apresentações de uma crew de breaking, abrindo espaço para o conteúdo ministrado pelos arte-educadores. O projeto deixa marcas no coração e mentes da comunidade escolar e, literalmente, no muro da instituição, que recebe a produção em grafitti feita conjuntamente pelos alunos e artistas.

As escolas que recebem o projeto estão isentas de qualquer custo.  Foram priorizadas instituições que oferecem atendimento a pessoas com deficiência, ampliando o conceito de inclusão através de equipamentos de áudio descrição, áudio descritores e tradutores de libras presenciais.


Nenhum comentário:

Postar um comentário