A
5ª Edição do Encontro de Arte Urbana nas Escolas será retomado agora em agosto,
com atividades também em setembro e novembro. Recomeça hoje (8/8) por Ceilândia
Sul e depois segue pelas escolas públicas do Sol Nascente/Por do Sol, Ceilândia
Norte e Samambaia. Fazem parte do Encontro os shows de rap e crew de breaking e workshops de graffiti,
danças urbanas e rap, com destaque para as rodas de conversa em que são
abordadas temáticas que se inserem no contexto da juventude, como bulling, prevenção às drogas, combate à
discriminação, cultura de paz e fortalecimento de vínculos.
Além
da vivência prática, o objetivo de Arte Urbana nas Escolas é inspirar,
capacitar e estimular o protagonismo do jovem, e despertar interesse pelo
empreendedorismo através da cultura criativa e solidária. O projeto Arte Urbana
nas Escolas é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito
Federal.
A
equipe do projeto é composta por produtores culturais e artistas reconhecidos
em suas áreas de atuação e são referências na cultura hip hop. Os workshops
serão ministrados por Ravel e Markx (Rap); Will Locking (Dança Urbana) e Elom e
Rivas (Graffiti). “O projeto tem sido um
marco nas escolas públicas do DF, a ponto de sermos procurados por inúmeras
escolas que desejam nos receber. Sempre temos essas solicitações em nossos
canais de comunicação. Pudéramos nós atender a todos, mas de edição em edição
vamos alcançando cada vez mais crianças e jovens”, afirma Jane Alves, produtora
cultural e proponente do projeto.
O
Arte Urbanas nas Escolas acontecerá no CEF 427 (Samambaia), CEF 16 (Ceilândia Norte),
CEF 04, CEF 07 e CEF 19 (Ceilândia Sul) e e CEF 32 (Sol Nascente). Atendendo
aos dois turnos das instituições que somam cerca de seis mil alunos, o projeto
é voltado para alunos dos ensinos fundamental e médio, com idade entre 09 e 16
anos, aproximadamente. A dinâmica tem início com um show de rap e apresentações
de uma crew de breaking, abrindo espaço para o conteúdo ministrado pelos
arte-educadores. O projeto deixa marcas no coração e mentes da comunidade
escolar e, literalmente, no muro da instituição, que recebe a produção em grafitti feita conjuntamente pelos
alunos e artistas.
As
escolas que recebem o projeto estão isentas de qualquer custo. Foram priorizadas instituições que oferecem
atendimento a pessoas com deficiência, ampliando o conceito de inclusão através
de equipamentos de áudio descrição, áudio descritores e tradutores de libras
presenciais.
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