sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Cláudio Cohen é mantido à frente da Orquestra Sinfônica


Esta é uma sexta-feira com sabor especial para a área de cultura de Brasília. O maestro Cláudio Cohen foi mantido como regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro. De imediato, a certeza de que o projeto de levar a música de qualidade às mais diversas regiões do Distrito Federal vai continuar, firme e forte, sob a batuta desse que é dos mais respeitados nomes da música brasileira atual.
Em entrevista ao ZecaBlog, Cláudio Cohen, fala um pouco dos seus projetos para os próximos anos e da satisfação que sentiu com a recondução ao cargo. Cohen é brasiliense e um profissional admirado e respeitado no cenário nacional e internacional. Brasília já deve a ele a existência do Festival de Ópera e uma maior aproximação da orquestra que dirige com setores populares.
Ponto para o secretário de Cultura, Guilherme Reis, e para o governador Rodrigo Rollemberg. Com a palavra, o maestro.



"A Orquestra vai seguir itinerante..."

ZecaBlog - Como você recebeu a confirmação do seu nome para continuar regendo a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro?

Cláudio Cohen - Recebi com muita satisfação a notícia da minha recondução ao cargo de Maestro da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Secretário de Cultural Guilherme Reis. Credito isso ao trabalho de aproximação junto ao público, da diversidade de repertório, de ter dado itinerância à orquestra, bem como ter oferecido à sociedade novos produtos, tais como o Festival de Ópera de Brasília, os concertos Internacionais no Parque da Cidade, Musicais da Broadway e a Temporada de Balé, tudo isso realizado ao longo dos últimos anos sob meu comando.

ZB) Quais os principais projetos para esse novo período?

Cohen – Nos próximos anos, pretendemos diversificar ainda mais a cesta de produtos oferecidos pela orquestra com concertos populares, interação com outras manifestações culturais, como o teatro e a dança. Vamos promover concertos didáticos para os estudantes. Este ano, serão comemorados os 200 anos de nascimento de Dom Bosco. Pretendemos realizar uma série de concertos no santuário Dom Bosco, com repertório clássico e barroco, visando celebrar a memória do padroeiro de Brasília.

ZB) A orquestra vai continuar buscando o público de outras cidades e não apenas do Plano Piloto? E o repertório? Continuará valorizando também a cultura popular?

Cohen - A Orquestra pretende seguir com sua itinerância atuando nas cidades de Brasília, sobretudo nos parques espalhados pelo Distrito Federal, com um repertório que variará do Erudito ao Popular.

ZB) Neste momento, qual é o grande desafio?

Cohen - São muitos os desafios. Entre eles, posso citar a busca de uma autonomia financeira, por meio de uma Parceria Público Privada, que nos permitirá avançar ainda mais de forma planejada e profissional nos projetos para atender a sociedade. Faz-se necessário reequipar a orquestra com compra de instrumentos, estantes e materiais de uso diário, que estão em processo de deterioração, e ainda contratar os músicos aprovados no concurso de 2014. 

ZB) E o Festival de Ópera? Já existem planos para sua continuidade?

Cohen - Desde criação do Festival, em 2011, a ópera em Brasília vem se desenvolvendo de forma bem acentuada, conforme visualizávamos no início da ação. E existem planos para a 5ª Edição do Festival de Ópera de Brasília, no sentido de aproveitar as produções locais, que tiveram êxito nos últimos anos. A ideia é fazer um Festival dedicado ao compositor W. Amadeus Mozart, que compôs 22 Operas em sua curta vida. Vamos aguardar e torcer para dar certo.

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