José Carlos Camapum Barroso
Fim
de ano é roupa branca,
Alma
limpa e coração aberto,
O
amor de sempre por perto
E
um pipocar de esperanças.
Champanhe
explode no ar
E
os fogos em artifícios
Colorem
o céu de ilusões...
Risos
e abraços nos salões
Gritos
e choros pelas calçadas
Cobertas
de lágrimas e suor,
Papel
picado e latas de cerveja...
Passa
a noite, some a lua...
E
os primeiros raios de sol
Trazem
o ano novo pra rua.
Garis
fantasiados de homens
Varrem
restos de alegria.
O
bar se fecha, abre a padaria.
Os
jornais chegam mais cedo
A
estampar notícias velhas
E
as previsões de sempre.
Ano ruim, mas este será bom!
O
ano acabou... O mundo, não
O
mundo...? Vasto mundo.
E
eu nem me chamo Raimundo...
Muito
menos, Drummond.
👏👏Feliz Ano Novo!
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