Hoje
é sábado, dia de descanso para todos os filhos de Deus. Impossível fugir dessa
realidade, como diria Carlos Drummond de Andrade. Nesse momento, os bares estão
repletos de homens vazios.
Porque
hoje é sábado, também é tempo de poesia, para encantar nossa alma, enaltecer
aqueles que merecem ser enaltecidos, lembrados e perpetuados no tempo e na
história.
Tempo
de música e ouvir melodias que há anos nos trazem encantos e contentamento.
Porque
hoje é sábado, brindemos aos poetas, cultivemos a poesia, como o lavrador
cultiva a sua terra e usa o suor para abrandar a dor.
Tempos difíceis. Século de dor e ódio. Música e poesia que falam daqueles que semeiam a terra e geram flores e frutos, alimentos para nosso sustento, são sempre bem vindos aos nossos ouvidos, sossega a alma e alivia o coração.
José Carlos Camapum Barroso
Lavra, lavra lavrador
A dor de todos nós
Terra que é do senhor
Que te deu esta voz
Lavra bem a mandioca
Fruto que irás dividir
Em nacos, em tapioca
Ou em sacos do porvir
Lavra e colha o feijão
Milho, batata, o arroz
Salgados na tua dor,
Adoçados no coração,
Desatam todos os nós
Da vida de um lavrador
Adorei, primo vc é genial!!!!
ResponderExcluirObrigado, querida. Beijos!
ExcluirMuito bom Zecabarroso, Você é brilhante.
ResponderExcluirObrigado. Fico feliz que tenha gostado. Abraço.
ResponderExcluirBelíssimo! Parabéns Zé!
ResponderExcluirObrigado!!!
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