Quituart, no Lago Norte, terá Praça Paulo Pestana

Imagem: Arquivo Novacap

O Lago Norte está prestes a ganhar a Praça Paulo Pestana, bem ao lado da Quituart, entre as quadras QI 7 e 9, pertinho aqui de casa. O projeto arquitetônico é grandioso, à altura do homenageado – jornalista, escritor, cronista e um amigo de todas as horas. Paulinho, como era carinhosamente chamado, nos deixou em março do ano passado, bem antes do combinado.

O projeto do Governo do Distrito Federal/Novacap tem a assinatura do arquiteto Max Martins. Prevê um Ponto de Encontro Comunitário (PEC), ao centro, com totens típicos da comunicação visual de Brasília, exibindo crônicas do jornalista publicadas ao longo de sua retumbante carreira. Os totens ficarão em volta de um pé de ipê, que será plantado com as cinzas do Paulo Pestana. Está previsto um parque no canto da praça, cercado e com obstáculos para os tutores brincarem com os seus cães.

O acesso para pedestres será suntuoso, com portais de madeira e trepadeiras marcando a entrada da praça (imagem abaixo), ladeado por árvores nativas do cerrado, como os pequizeiros, que foram preservadas. Está sendo feita uma requalificação das calçadas no entorno do Quituart, que hoje não permite acessibilidade às pessoas cadeirantes e com mobilidade reduzida.

Imagem: Arquivo Novacap

No quesito acessibilidade, uma interessante novidade. Estão previstas faixas de pedestre elevadas, permitindo que as pessoas transitem de um lado para o outro em um mesmo nível. O movimento de subir e descer na faixa será realizado pelos veículos. Essas vagas terão faixas destacadas no chão, coloridas, de forma a alertar o motorista que ali é um trecho onde os pedestres transitam até as calçadas.

Um moderno sistema de drenagem está sendo construído para sanar definitivamente os alagamentos causados pelas chuvas no local. Está previsto um sistema de amortecimento para segurar a água da chuva antes de ela cair na rede pluvial. O sistema funcionará também com recarga do lençol freático, utilizando pequenas bacias interligadas, onde cada uma tem seu próprio "sumidouro".

Em outras palavras, uma praça bem ao estilo Paulinho: moderna, elegante, funcional e harmônica com as coisas desse mundão de Deus, especialmente as pessoas e o meio ambiente.