sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Dia do Amante do Livro é uma novidade boa

Já escrevi sobre as mais diversas datas comemorativas relacionadas, de alguma forma, à cultura. Mas, sinceramente, não tinha conhecimento sobre o Dia do Amante do Livro, comemorado neste sábado, 9 de agosto. Um feriado informal, criado para inspirar os amantes da leitura e da escrita. Recomenda-se às pessoas que removam os seus smartphones e todas as distrações tecnológicas possíveis e peguem um livro para ler.

O Dia do Amante do Livro é celebrado em uma escala global, mas a sua origem e autor ainda são desconhecidos. O espírito que norteia a data é bem interessante. Procura-se despertar o gosto pela leitura em pessoas que trazem em si uma certa resistência. Para alguns, ler é a última forma de relaxamento e diversão. Outros, consideram a leitura uma tarefa difícil, penosa.

Todas as dificuldades podem estar ocorrendo por falta de políticas inteligentes e eficientes para estimular o hábito da leitura. Pode ocorrer também dificuldade para encontrar o melhor livro para si. Deixo, como dica, A Vegetariana, de Han Kang, que terminei de ler recentemente; A Noite do Meu Bem, de Ruy Castro, que estou lendo; e Arrabalde – Em busca da Amazônia, de João Moreira Salles, que pretendo ler em breve.

Imagem: Depositphotos

O Dia do Amante do Livro é importante para refletirmos sobre o papel essencial da leitura na formação de cidadãos mais críticos e conscientes. Não apenas pelo livro em si, mas o que ele representa em nossas vidas, como instrumento de democratização do conhecimento e para a construção de uma sociedade mais justa, bem informada e que seja, de fato, democrática.

O livro foi a primeira e grande invenção a revolucionar a existência humana. Depois dele, vieram outras tantas e quantas, mas, nenhuma delas tão associada à essência do ser. Alcançamos a capacidade de produzir energia das mais diversas fontes até à colocação de máquinas em movimento, seja na terra, no ar ou mesmo no espaço sideral. Chegamos ao computador e sua capacidade de impulsionar a humanidade por caminhos nunca vistos, nem mesmos imaginados. Até os dias atuais das redes sociais e da Inteligência Artificial...

Imagem: Depositphotos

Mas, continuo achando que o livro é a maior invenção da humanidade. Minha cunhada, Vênus Mara, de saudosa memória, discordava. Dizia que a maior invenção do homem foi o liquidificador. Depois dele, ninguém mais passou mal ao misturar os mais esdrúxulos alimentos. Até mesmo manga com leite. Tinha lá suas razões...

Saudemos o livro e incentivemos as novas gerações a colocarem essa invenção próxima à mente e perto do coração. A alma que surgirá daí será infinitamente superior a tudo que vimos e fizemos até hoje.

Beijos no coração!

Eu livro

José Carlos Camapum Barroso
 
Há um livro em mim
Moto contínuo, impulsionador
Do ser pela imensidão dos tempos.
 
O livro na minha mente...
São células a espalhar sementes
Por um corpo rude, limitado.
 
O livro no coração
É compasso de extra-sístole,
Descontrole da arritmia...
 
O livro é o bálsamo
De tantas dores contraídas
Em noites obscurantizadas...
 
Meu espírito infinito,
O livro é alma que acalma
E transita por tantas vidas. 

2 comentários:

  1. Dia do amante do livro eu também desconhecia... Gostei das indicações de livros, já anotei, e também acho o liquidificador uma invenção muito útil é impossível pensar uma cozinha sem um liquidificador rsrsrs... Muito bom!

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