Já
escrevi sobre as mais diversas datas comemorativas relacionadas, de alguma
forma, à cultura. Mas, sinceramente, não tinha conhecimento sobre o Dia do
Amante do Livro, comemorado neste sábado, 9 de agosto. Um feriado informal, criado para
inspirar os amantes da leitura e da escrita. Recomenda-se às pessoas que
removam os seus smartphones e todas as distrações tecnológicas possíveis e
peguem um livro para ler.
O
Dia do Amante do Livro é celebrado em uma escala global, mas a sua origem e
autor ainda são desconhecidos. O espírito que norteia a data é bem
interessante. Procura-se despertar o gosto pela leitura em pessoas que trazem
em si uma certa resistência. Para alguns, ler é a última forma de relaxamento e
diversão. Outros, consideram a leitura uma tarefa difícil, penosa.
Todas
as dificuldades podem estar ocorrendo por falta de políticas inteligentes e
eficientes para estimular o hábito da leitura. Pode ocorrer também dificuldade para
encontrar o melhor livro para si. Deixo, como dica, A Vegetariana, de Han Kang,
que terminei de ler recentemente; A Noite do Meu Bem, de Ruy Castro, que estou
lendo; e Arrabalde – Em busca da Amazônia, de João Moreira Salles, que pretendo ler em breve.
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Imagem: Depositphotos |
O
Dia do Amante do Livro é importante para refletirmos sobre o papel essencial da
leitura na formação de cidadãos mais críticos e conscientes. Não apenas pelo
livro em si, mas o que ele representa em nossas vidas, como instrumento de
democratização do conhecimento e para a construção de uma sociedade mais justa,
bem informada e que seja, de fato, democrática.
O
livro foi a primeira e grande invenção a revolucionar a existência humana.
Depois dele, vieram outras tantas e quantas, mas, nenhuma delas tão associada à
essência do ser. Alcançamos a capacidade de produzir energia das mais diversas
fontes até à colocação de máquinas em movimento, seja na terra, no ar ou mesmo
no espaço sideral. Chegamos ao computador e sua capacidade de impulsionar a
humanidade por caminhos nunca vistos, nem mesmos imaginados. Até os dias atuais
das redes sociais e da Inteligência Artificial...
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Imagem: Depositphotos |
Mas,
continuo achando que o livro é a maior invenção da humanidade. Minha cunhada,
Vênus Mara, de saudosa memória, discordava. Dizia que a maior invenção do homem
foi o liquidificador. Depois dele, ninguém mais passou mal ao misturar os mais
esdrúxulos alimentos. Até mesmo manga com leite. Tinha lá suas razões...
Saudemos
o livro e incentivemos as novas gerações a colocarem essa invenção próxima à
mente e perto do coração. A alma que surgirá daí será infinitamente superior a
tudo que vimos e fizemos até hoje.
Beijos
no coração!
Eu livro
Há um livro em mim
Moto contínuo, impulsionador
Do ser pela imensidão dos tempos.
O livro na minha mente...
São células a espalhar sementes
Por um corpo rude, limitado.
O livro no coração
É compasso de extra-sístole,
Descontrole da arritmia...
O livro é o bálsamo
De tantas dores contraídas
Em noites obscurantizadas...
Meu espírito infinito,
O livro é alma que acalma
E transita por tantas vidas.
Dia do amante do livro eu também desconhecia... Gostei das indicações de livros, já anotei, e também acho o liquidificador uma invenção muito útil é impossível pensar uma cozinha sem um liquidificador rsrsrs... Muito bom!
ResponderExcluirValeu, Rodrigão. Um grande abraço e obrigado.
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