Há
exatos 19 anos, nesse mesmo Dia Universal de Deus, minha sogra Odessa de
Freitas resolveu, de forma abrupta e inesperada, trocar este mundo por um
outro, talvez melhor e mais grandioso. Foi mais uma vítima dos acidentes de
trânsito tão frequentes nas metrópoles brasileiras. Mais um pedestre que
entrou para as estatísticas quando transitava pelas ruas de Goiânia, na Avenida
85, bem pertinho do campo do Goiás, no dia 14 de junho de 2006, véspera de mais
uma Copa do Mundo de Futebol.
Durante
todos esses anos de ausência, pudemos perceber quanta falta faz uma pessoa de
personalidade marcante e presença constante em todos os episódios da família e
das pessoas que amava. Nunca se furtou a percorrer distâncias e atravessar fronteiras para
visitar um parente ou um amigo.
Deixou
muitas saudades e uma gama de boas lembranças, principalmente pela
personalidade que ostentava: forte, determinada e de uma invejável capacidade
de comunicação. Dedicou boa parte da sua vida à família, aos amigos e amigas.
Não os abandonava, jamais, sempre dando atenção especial nos momentos bons e
ruins da vida.
Quem
não a conheceu, perdeu uma extraordinária oportunidade de conviver com uma bela
pessoa. Sincera, muito franca e de uma presença de espírito impressionante.
Adorava o Rio de Janeiro – na foto acima, de blusa branca, passeando por lá com a prima Antônia
Braga –, o Botafogo, Carlos Lacerda, Jânio Quadros, Getúlio Vargas, mas
detestava Juscelino Kubitschek, Brasília e tudo que, por algum motivo,
lembrasse "o comunismo". Era da UDN do lenço branco.
Católica,
devota do padre Eustáquio, morreu no dia anterior a beatificação do padre
holandês, que morou e morreu em Belo Horizonte (MG), em 1943. Era mineira da gema e se orgulhava da sua
gente.
Dezenove
anos... como o tempo voa. Não se fazem ausentes, jamais, aquelas personalidades
que sempre estiveram presentes pela força do seu ser. Pessoas assim são capazes
de desafiar até o tempo. De fato, só poderia ter nos deixado no Dia Universal
de Deus...
A
Odessa de Freitas, minha sogra, mãe da minha mulher, avó dos meus filhos,
bisavó dos meus netos, dedico esse poema-canção e a música Serenata de Schuber,
que ela adorava. Estará a ler e a ouvir ao lado de Deus, acompanhada de acordes
celestiais.
Beijos no coração.
Canção de adeus
Belo poema, acompanhado de uma belíssima música. Parabéns!👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
ResponderExcluirObrigado.
ExcluirUma Tia Maravilhosa! ExÍmia Costureira, desenhou e fez meu lindo vestido de Formatura do Segundo Grau. Só Gratidão...
ResponderExcluirQue boa lembrança, Mirian. Obrigado pela participação aqui no blog.
ExcluirZé Carlos.
ResponderExcluirVc me fez ver uma lembrança nítida da saudade que sinto da Tia Odessa.
Vc disse uma grande verdade.
Todos os Anos ia mis visitar.
E quando chegava a alegria era predominante.
Isso era um dom dela. Fazia com prazer.
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ExcluirMais uma vez, vc, meu cunhado querido, fez uma linda homenagem! Emoção e saudade…
ResponderExcluirMerecidas homenagens. Obrigado.
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