A pendenga entre Procuradoria Geral da República (PGR) e a Polícia Federal (PF) sobre o atraso no envio de denúncia contra os envolvidos na operação Caixa de Pandora é preocupante. As duas instituições manifestaram-se de forma profundamente contraditória. A sensação é de que alguém, por algum motivo não revelado, está escondendo alguma coisa.
De forma incisiva, sem deixar margem para dúvidas, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que “tivemos realmente uma série de dificuldades com a Polícia Federal, atraso de perícias e tudo mais. Ainda há diligências pendentes, mas a gente espera conseguir resolver isso e ter condições realmente de apresentar nossa conclusão”.
Agora, vejam o que diz a nota da PF: “a Polícia Federal sugeriu várias medidas investigativas, dentre elas a quebra de sigilo fiscal e bancário de diversos envolvidos. Apesar da consignação de sugestões nos relatórios citados, a Polícia Federal não foi informada, até esta data, de qualquer decisão sobre tais medidas”. E acrescenta: “desde a entrega do relatório parcial, em abril de 2010, os autos não mais retornaram à Polícia Federal e não restou qualquer diligência pendente de cumprimento”.
As perguntas que afloram são muitas. Afinal, há ou não diligências pendentes? O Ministério Público tomou alguma medida entre as que foram sugeridas pela Polícia Federal? Se tomou medidas, por que ainda não as informou à PF? Quando os trabalhos do MP estarão, realmente, concluídos?
Como são instituições sérias e respeitadas, faz-se necessária uma explicação clara e inequívoca sobre o tema. Como se tratam de instituições fundamentais para o bom funcionamento da democracia, é importante a independência de cada uma, mas a harmonia é imprescindível. O esclarecimento precisa ser rápido, antes que o desgaste seja ainda maior.
De forma incisiva, sem deixar margem para dúvidas, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que “tivemos realmente uma série de dificuldades com a Polícia Federal, atraso de perícias e tudo mais. Ainda há diligências pendentes, mas a gente espera conseguir resolver isso e ter condições realmente de apresentar nossa conclusão”.
Agora, vejam o que diz a nota da PF: “a Polícia Federal sugeriu várias medidas investigativas, dentre elas a quebra de sigilo fiscal e bancário de diversos envolvidos. Apesar da consignação de sugestões nos relatórios citados, a Polícia Federal não foi informada, até esta data, de qualquer decisão sobre tais medidas”. E acrescenta: “desde a entrega do relatório parcial, em abril de 2010, os autos não mais retornaram à Polícia Federal e não restou qualquer diligência pendente de cumprimento”.
As perguntas que afloram são muitas. Afinal, há ou não diligências pendentes? O Ministério Público tomou alguma medida entre as que foram sugeridas pela Polícia Federal? Se tomou medidas, por que ainda não as informou à PF? Quando os trabalhos do MP estarão, realmente, concluídos?
Como são instituições sérias e respeitadas, faz-se necessária uma explicação clara e inequívoca sobre o tema. Como se tratam de instituições fundamentais para o bom funcionamento da democracia, é importante a independência de cada uma, mas a harmonia é imprescindível. O esclarecimento precisa ser rápido, antes que o desgaste seja ainda maior.
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