Canção de adeus
José Carlos Camapum
Barroso
Andar
sobre nuvens
E tocar estrelas
no céu,
Lustrar o
brilho da Lua
E filtrar os
raios do Sol.
Acariciar o
vento Oeste,
Antes que
sopro Leste
Traga a fúria dos
Deuses.
Distante a Lua
Nova,
Quero o brilho
da Cheia
A refletir,
na areia
Sonhos
de então...
Bem acima dos
montes
A planar no
Horizonte,
Como o voo da
Águia,
Verei a fonte
dos rios,
O espelho dos
Lagos,
A refletir a
grandeza
Da natureza Divina.
E nos olhos,
lágrimas,
Retidas gotas de
orvalho,
Num prisma de
cristal...
Saudades
de então.
Tão perto do
infinito,
Mas distante
dos meus...
Gritarei bem
forte:
Por que o
vento Norte
Não ouve a
voz de Deus?
Ventos de
tanta altitude,
Não escolhem Latitude,
Apenas cobrem
a Terra
No manto da
sagração.
É folha de esperança!
Como choro de
criança,
Que jorra do
coração...
(Brasília,
03.08.14)
“Some-te, abóbada
torva e sombria!
Éter cerúleo,
verte a alegria
neste lugar!
As nuvens sumam-se!
Brilhar, cardumes
dos sois noctívagos!
Suaves lumes,
brilhar! brilhar!
Lindezas célicas,
cercai este homem
com danças lânguidas
que todo o tomem
de almo langor.”
torva e sombria!
Éter cerúleo,
verte a alegria
neste lugar!
As nuvens sumam-se!
Brilhar, cardumes
dos sois noctívagos!
Suaves lumes,
brilhar! brilhar!
Lindezas célicas,
cercai este homem
com danças lânguidas
que todo o tomem
de almo langor.”
(Goethe,
in Fausto)
Lindo de doer!!!!!!!!!!!!Belo!
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