domingo, 16 de outubro de 2022

Ideologia fascista ataca cultura, educação e a religião

 

As maiores vítimas da ideologia do fascismo são, historicamente, a cultura e a educação. Outra sempre atacada, por proximidade com aquelas duas, é a fé cristã, a religiosidade das pessoas e o direito a professar sua crença de forma livre e independente. Essa foto, no muro de uma escola, na minha querida cidade Uruaçu, é um exemplo do ataque simultâneo à cultura, educação e à religiosidade.

A placa é um demonstração clara da visão fascista que tomou conta do Brasil com o advento do falso Messias, o Jair Bolsonaro, esse “ser abjeto”, como muito bem o qualificou o ex-ministro do STF Celso de Melo. Esse sujeito, de extrema-direita, como presidente da República cortou verbas da educação, da cultura e a cada dia mais agride e promete agredir nossos valores culturais, educacionais e religiosos.

Sobre a sensação e a percepção que podemos ter dessa malfada placa, prefiro levar aos leitores um texto publicado nas redes sociais. O texto fala por si. É um a reflexão interessante sobre esse momento confuso e, ao mesmo tempo, assustador que estamos vivendo. Que tragédia!



Jesus e a cruz verde-amarela 

Todo dia passo em frente a um lugar onde tem uma placa, com os dizeres: "Feliz é a Nação cujo Deus é o seu Senhor". Eu me alegro com essa mensagem, porque penso que Deus é amor e, consequentemente, as pessoas que usam esse discurso tem como meta propagar o amor por onde passam...

Mas, nessa placa, o que mais me intriga é a cruz pintada em verde e amarelo. Não consegui entender a mensagem. Fico com a impressão de que o estado brasileiro basicamente foi responsável pela crucificação de Jesus. Ou, se ele fosse brasileiro era isso que iria acontecer com Nosso Senhor, uma vez que a cruz é verde amarela...?

Por analogia, quando penso na cruz que Jesus carregou em seu calvário, logo me vem à mente que ele a ganhou, de forma compulsória, do Império Romano, pois era quem governava, naquela época. Então, no meu humilde entendimento, buscando um sentido lógico, não me parece que estamos sendo muitos receptivos a Jesus Cristo, ao pintarmos uma cruz em verde e amarelo, colocando nela a imagem do Filho de Deus. Passa a impressão de que a nação brasileira crucificou Jesus Cristo, ou crucificaria se tivesse oportunidade...

Se buscarmos a máxima de que Deus é brasileiro, a única coisa que faríamos diferente do Império Romano seria pendurar Jesus em uma cruz verde e amarela. Enfim, Jesus Cristo merecia uma placa melhor que não desse margem pra esse trágico entendimento que tenho. Jesus Cristo é o exemplo mais sublime do amor e sua representação em uma cruz verde amarela, acredito que não é uma representação muito lógica. Passa uma mensagem, no mínimo, estranha.


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