Imagem da Folhapress |
Esta
última quinzena do mês de outubro está sendo tudo de bom e de melhor para quem ama o mundo da
cultura. Dia 15/10, foi para homenagearem-se os professores. Depois, dia 20
passado, as honras foram para os poetas, que também serão lembrados depois de
amanhã (31/10), quando fazem-se referências à poesia. Na data de hoje (29/10),
comemora-se o Dia Nacional do Livro. Harmonia pura.
Nada
mais justo e grandioso do que fazermos referência ao livro. É um dia no ano
para refletirmos sobre o papel essencial da leitura na formação de cidadãos
mais críticos e conscientes. Não apenas pelo livro em si, mas o que ele
representa na sociedade, como instrumento de democratização do conhecimento e para
a construção de uma sociedade mais justa, bem informada e que seja, de fato,
democrática.
A
escolha da data é outro aspecto grandioso dessa comemoração. Teve origem no 29 de outubro de 1810, quando foi criada a Biblioteca Real, que viria a se
tornar a Biblioteca Nacional (foto acima), fundada a partir da doação da Real Biblioteca
Portuguesa, trazida para o Brasil com a chegada da família real em 1808. O
acervo inicial da instituição incluía livros, manuscritos e mapas que ajudaram
a formar a base do conhecimento científico e cultural da época.
O livro foi a primeira e grande invenção a revolucionar a existência humana. Depois dele, vieram outras tantas e quantas, mas, nenhuma delas tão associada à essência do ser. Alcançamos a capacidade de produzir energia das mais diversas fontes até à colocação de máquinas em movimento, seja na terra, no ar ou mesmo no espaço sideral. Chegamos ao computador e sua capacidade de impulsionar a humanidade por caminhos nunca vistos, nem mesmos imaginados.
Mas, continuo achando que o livro é a maior invenção da humanidade. Minha cunhada, Vênus Mara, de saudosa
memória, discordava. Dizia que a maior invenção do homem foi o liquidificador.
Depois dele, ninguém mais passou mal ao misturar os mais esdrúxulos alimentos. Até
mesmo manga com leite. Tinha lá suas razões...
Saudemos
o livro e incentivemos as novas gerações a colocarem essa invenção próxima à
mente e colada ao coração. A alma que surgirá daí será infinitamente superior a tudo
que vimos e fizemos até hoje.
Beijos no coração!
José Carlos Camapum Barroso
Moto contínuo a impulsionar
O corpo pela imensidão dos tempos.
São células a espalhar sementes
Por um corpo rude, limitado.
É o compasso da extra-sístole,
O descontrole da arritmia...
De tantas dores contraídas
Em noites obscurantizadas
O livro é alma que acalma
E transita por tantas vidas.
Muito legal... Tom Zé também falava como é impressionante a escritas uns "codigozinhos" que você escreveu aqui e o sujeito entende lá... Genial.
ResponderExcluirTom Zé é o cara. Ele e suas frases lapidares. Abraço e obrigado.
Excluir