terça-feira, 29 de outubro de 2024

Dia de homenagear a maior invenção humana: o livro

Imagem da Folhapress

Esta última quinzena do mês de outubro está sendo tudo de bom e de melhor para quem ama o mundo da cultura. Dia 15/10, foi para homenagearem-se os professores. Depois, dia 20 passado, as honras foram para os poetas, que também serão lembrados depois de amanhã (31/10), quando fazem-se referências à poesia. Na data de hoje (29/10), comemora-se o Dia Nacional do Livro. Harmonia pura.

Nada mais justo e grandioso do que fazermos referência ao livro. É um dia no ano para refletirmos sobre o papel essencial da leitura na formação de cidadãos mais críticos e conscientes. Não apenas pelo livro em si, mas o que ele representa na sociedade, como instrumento de democratização do conhecimento e para a construção de uma sociedade mais justa, bem informada e que seja, de fato, democrática.

A escolha da data é outro aspecto grandioso dessa comemoração. Teve origem no 29 de outubro de 1810, quando foi criada a Biblioteca Real, que viria a se tornar a Biblioteca Nacional (foto acima), fundada a partir da doação da Real Biblioteca Portuguesa, trazida para o Brasil com a chegada da família real em 1808. O acervo inicial da instituição incluía livros, manuscritos e mapas que ajudaram a formar a base do conhecimento científico e cultural da época.

O livro foi a primeira e grande invenção a revolucionar a existência humana. Depois dele, vieram outras tantas e quantas, mas, nenhuma delas tão associada à essência do ser. Alcançamos a capacidade de produzir energia das mais diversas fontes até à colocação de máquinas em movimento, seja na terra, no ar ou mesmo no espaço sideral. Chegamos ao computador e sua capacidade de impulsionar a humanidade por caminhos nunca vistos, nem mesmos imaginados.

Mas, continuo achando que o livro é a maior invenção da humanidade. Minha cunhada, Vênus Mara, de saudosa memória, discordava. Dizia que a maior invenção do homem foi o liquidificador. Depois dele, ninguém mais passou mal ao misturar os mais esdrúxulos alimentos. Até mesmo manga com leite. Tinha lá suas razões...

Saudemos o livro e incentivemos as novas gerações a colocarem essa invenção próxima à mente e colada ao coração. A alma que surgirá daí será infinitamente superior a tudo que vimos e fizemos até hoje.

Beijos no coração! 

Eu livro
José Carlos Camapum Barroso
 
Há um livro em mim
Moto contínuo a impulsionar
O corpo pela imensidão dos tempos.
 
O livro na minha mente...
São células a espalhar sementes
Por um corpo rude, limitado.
 
O livro no coração
É o compasso da extra-sístole,
O descontrole da arritmia...
 
O livro é o bálsamo
De tantas dores contraídas
Em noites obscurantizadas
 
Meu espírito infinito,
O livro é alma que acalma
E transita por tantas vidas.
 

2 comentários:

  1. Muito legal... Tom Zé também falava como é impressionante a escritas uns "codigozinhos" que você escreveu aqui e o sujeito entende lá... Genial.

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