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Instantes
José Carlos Camapum
Barroso
Felicidade
é uma constante
Derivada
de um instante
Que se
perde no infinito.
É o ecoar
do próprio grito,
Na
imensidão da noite
Que
desperta o alvorecer.
É o
nascer e o renascer
De quem
se viu na escuridão:
Um dia, sim;
outro dia, não.
E um vai,
que nem vai, e vem,
De
repente recompõe a luz
De um ser
postado em cruz...
E a
felicidade retorna, e vai.
O dia
passa e a noite cai,
Novamente
assustadora...
Como o
recolher dos passarinhos
Ao ninho,
depois do último canto,
O amanhã
será um encanto,
E a
felicidade insistirá em aparecer.
Como o
despertar de um novo ser,
Na
dimensão do próprio grito,
Na
imensidão do Universo,
A vida
seguirá em versos
Na
eternidade do infinito.
O que sobrevive é a poesia.
ResponderExcluirAmei a sua poesia. Ela descreve em mesmo tempo a precaridade da felicidade, a sua fragilidade e a sua perenidade, pois volta assim mesmo, quase sempre.
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