sexta-feira, 17 de abril de 2015

Musicistas brasileiras vão fazer carreira e sucesso na Europa


Lá pelos idos do ano de 2009, quando o Governo do Distrito Federal preparava uma big festa para comemorar os 50 anos de Brasília, que seriam completados em 21 de abril de 2010, a amiga e jornalista Clara Favilla fez uma observação crítica quanto à programação oficial. Na época, a revolta era porque não tinham previsto nada para os artistas de música clássica ou erudita da cidade, ou mesmo de fora.
E falava como uma cidadã apaixonada por Brasília e mãe de Isabel Favilla (foto no alto), uma musicista internacional, que, naquele ano de 2009, já havia estudado piano, cravo e flauta na Escola de Música de Brasília; tinha se tornado mestre em flauta doce pelo Conservatório Real de Bruxelas; e se preparava para bacharelar, em 2012, em fagote barroco pelo Conservatório Real de Haia. Atualmente é professora da Escola de Música Antiga de Amsterdam.



Infelizmente é assim, no Brasil. Não se valoriza e não se cultiva o bom gosto artístico. A filha de Clara teve que correr o mundo para firmar-se no cenário musical e ver reconhecido seu talento. Da mesma forma, Inês d’Avena, carioca, com quem Isabel foi formar o duo Schifanoia (foto acima) e gravar um belíssimo CD de música barroca, ao som doce e belo de duas flautas femininas. No repertório, sonatas e suítes de compositores como Pierre Danican, Johann Joachim Quantz, Heinrich Simrock, Benoit Guillemant e o mago do barroco Georg Philipp Telemann. Um disco de rara beleza que ganhei de presente da Clara.
Pra que os amigos e as amigas do blog possam conhecer um pouco do talento dessa moça, posto abaixo uma participação dela em um quinteto, tocando fagote em peça de Telemann. Logo a seguir, o duo Schifanoia interpretando Philidor.


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