domingo, 26 de agosto de 2018

Glaucia Foley lança CD com belos arranjos de samba

Depois de Meu Canto, CD lançado em 2010, a juíza-cantora-compositora Glaucia Foley volta a nos agraciar com mais um disco de samba com sabor carioca, mineiro e brasiliense. São as raízes dela e o apego pela música que fazem Essa Moça ser um disco bonito e um tributo louvável ao samba e aos sambistas brasileiros.

O CD ganha cores de um belo arco-íris graças aos arranjos impecáveis de gente como Rildo Hora, Paulão 7 Cordas, Fernando Brandão, Fernando Melino e Carlinhos 7 Cordas. Canções já consagradas ganham novas roupagens e as inéditas chegam com cara de que vieram para ficar. Mais riqueza ainda com a participação de Nelson Sargento, Breno Alves e o violão de Ernesto Dias, em Mestre de Obras, uma composição dele com o meu amigo Douglas Umberto de Oliveira.

No repertório, que nos faz viajar pelo mundo do samba de Brasília e Rio de Janeiro, estão  músicas como “Teatro da Vida” (Délcio Carvalho/Wanderley Monteiro); “Homenagem ao Mestre Cartola” (Nelson Sargento); “Nada Mais” (Moacyr Luz/Wanderley Monteiro); “Sinfonia Imortal” (Nelson Sargento/Agenor de Oliveira) e “Amor, dono do meu caminho” (Sereno/Moacyr Luz).


O CD também contempla as inéditas “Até Quando” (Sergio Magalhães); “Dança do Bastão” (Kiki Marcellos/Alexandre Chacrinha/Wagner Nascimento); “Essa Moça” (Toninho Nascimento); “Mestre de Obras” (Jaime Ernest Dias/Douglas de Oliveira) e “Volta” (Branka/Carlinhos 7 Cordas). Além das autorais: “Vila Planalto” (Gláucia Foley) e “Deixa Falar” (Gláucia Foley e Toninho Nascimento).

Toninho Nascimento é um dos responsáveis por essa obra que nos enche de contentamento da primeira a última música. Sobre como surgiu a ideia do CD, ele conta que levou a moça para conhecer a Portela, mas, “antes passamos na rua Manacéia e eu lhe apresentei Dona Neném, viúva do autor de Quantas Lágrimas”. Na quadra, conta Toninho, “a moça disse no pé a ginga elegante e graciosa de uma porta-bandeira”.

Sobre Glaucia Foley, seu talento e profissionalismo tanto na Justiça como na arte de cantar e de compor, já escrevi aqui no blog (para ler clique aqui). Recomendo o disco a todos que gostam de boa música e amam o samba. Nesse vídeo, uma palinha do que pode e alcança Essa Moça.


Um comentário:

  1. Fala, Boró de Tapera, rsrs.

    Obrigado pelos comentários sobre "Mestre de Obras". O disco está mesmo um primor. A Gláucia é puro "enCANTAmento". "Mestre de obras" é letra sobre melodia que o Jaime compôs em homenagem ao grande Sérgio Magalhães (autor de "Até quando"), de quem também privo da amizade, e para quem fiz a letra. É isto. Grato, amigo.

    Douglas

    ResponderExcluir