quinta-feira, 4 de julho de 2019

Uruaçu faz 88 aninhos incrustada na nossa memória e coração


Hoje é um dia importante no cenário mundial. Tanto no cenário político, quanto econômico e cultural. O dia 4 de julho é significativo para a humanidade. Muitos imaginam que seja por causa da Independência dos Estados Unidos da América, com sua Constituição moderna. Fato importante, também.
Mas, o 4 de julho é histórico porque foi nessa data que o pequeno distrito de Sant’Anna, às margens plácidas do córrego Machombombo, começou a existir como município. Em 1953, passaria a ser chamado de Uruaçu, pássaro-grande, em Tupi-Guarani. Já disse aqui no blog, e não canso de repetir, que Uruaçu é o centro de Goiás, do Brasil, da Terra e, quiçá, do Universo (esta possibilidade estava sendo calculada pelo físico Stephen Hawking, que infelizmente veio a falecer).



Uruaçu faz parte da nossa memória cultural, pois, foi ali que vivemos toda nossa infância e adolescência. E esse período da nossa vida é sempre muito marcante. Verdade que a nossa memória é frágil. Falha. E com o passar dos anos, fatos e momentos vividos lá num tempo distante vão ficando menos alcançáveis.
Para homenagear nossa cidade, nada melhor do que recorrer à poesia, às vezes, nos ajudar a relembrar alguns desses momentos tão significativos. No meu caso, versos e uma música de Pixinguinha ajudaram a resgatar um tempo de criança, lembranças de um quintal de nossa casa.
Os flashes que vêm são de um quintal enorme com uma pequena varanda, um puxadinho coberto, com um jirau de madeira escura, onde se lavava vasilhas, limpavam frango, porco e lavavam-se verduras, carnes, legumes para as refeições.



Tinha uma cisterna, onde eventualmente adquiríamos a coragem de olhar para o fundo, bem fundo, e cheio de magias e imaginações.
Algumas secretárias domésticas passaram por ali e ficaram carinhosamente guardadas nas lembranças de menino. Abadia, Branca, Maria, Generosa. Naquele tempo, não havia televisão. As diversões eram ouvir rádio, brincar no quintal ou na rua, jogar futebol e tomar banho nos córregos e rios.
O tempo passa, mas as nossas lembranças ficam preservadas, guardadas na mente e no coração. Recordar é viver. E as lembranças nos fazem bem. Ajuda a comemorar o aniversário dessa cidade que, para nós, tem alguma coisa de magia e sempre gera contentamento.



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