quinta-feira, 27 de setembro de 2012

CD Ternura tem show Sentimental no Clube do Choro

                                                                                  Foto de Marcelo Dischinger
Confesso que me emocionei com a beleza do show de lançamento do CD Ternura, de Liliana Gayoso (violino) e Jaime Ernest Dias (violão). Eu apenas, não! Todo o público que lotou apertadamente, entre mesas e cadeiras, o agradável espaço do nosso querido e simpático Clube do Choro, na noite do último sábado. A plateia aplaudiu de pé, teve direito a bis e a agradecimento emocionado de Liliana, que não segurou as lágrimas.
Show é isso. Emoção acima de tudo, principalmente quando há interação plena dos músicos entre si e com a plateia. Liliana e Jaime, que se dedicam à música desde suas infâncias, juntaram-se como marido e mulher e agora se unem num belíssimo trabalho artístico, que é o casamento perfeito do feminino com o masculino, da influência clássica com a inspiração popular, de quem estudou lá fora com quem mergulhou na música popular brasileira, recheada de samba e choro.
Liliana e Jaime contaram, no show, com as participações especiais de Evandro Barcellos (cavaquinho), Alberto Sales (violão), Vinícius Magalhães (violão 7 cordas), Sérgio Magalhães e Leonel Laterza (vocal). Sérgio Magalhães é pai do Vinícius, compositor de sambas belíssimos, entre eles Até Quando, que está no disco, e Prenúncios do Final, que cantou no show, quando foi bastante aplaudido.
Quem perdeu o show não deve perder o CD, que foi gravado entre janeiro e abril deste ano, no Estúdio da Universidade de Brasília e no Estúdio Virtual, por Wladimir Barros. O disco é perfeito pela técnica dos dois músicos, mas vem carregado de ternura, de sentimento e tem um repertório de primeira linha.
Foi difícil escolher duas músicas para que os amigos do blog conheçam um pouco do CD. Acabei optando por Choro Negro, de Paulinho da Viola e Fernando Costa, pela participação especialíssima do cavaquinho de Evandro Barcellos, e também por Melodia Sentimental, de Villa-Lobos, porque para mim tem a cara do disco.
Concordo com o Douro Moura: é sem dúvida um dos CDs instrumentais mais belos lançados este ano. Confiram e depois me contem.



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