sexta-feira, 18 de maio de 2012

O pirulito da ciência, verdades, mentiras e Tom Zé

Desde os tempos dos pré-socráticos até os dias de hoje, o homem busca a verdade. Filósofos, cientistas, pesquisadores e tantos outros ramos do conhecimento procuram a verdade na natureza, na alma, no universo e até mesmo nas coisas do dia-a-dia da nossa existência. A era dos computadores e o desenvolvimento tecnológico deram uma acelerada significativa na busca do conhecimento e da verdade.
Mas, a humanidade continua escorregando aqui e ali no que afirma verdadeiro e depois descobre que não é tanto assim...
Tempos atrás, o escritor, humorista e colunista Fernando Veríssimo escreveu um belo artigo sobre o vai e vem da ciência em torno dos malefícios/benefícios causados pelo ovo frito. Um confesso apaixonado pelo ovo frito – principalmente por aquela gema de ovo escorrendo sobre um arroz soltinho, feito na hora –, Veríssimo lamentava o tempo que deixou de saborear essas delícias porque a medicina reverberava o colesterol e outros males advindos do hábito de comer ovo. Depois, descobriu-se que não fazia tanto mal assim, muito pelo contrário...
Com o cafezinho, aconteceu algo semelhante. O brasileiro, pobre coitado, habituado a tomar café várias vezes durante o dia, todos os dias, estava condenado a não sei quantos males. Era melhor exportar todo o produto e garantir benefícios pelo menos na balança de pagamentos.
Não paramos por aí. Pesquisadores norte-americanos descobriram que os tão propalados males do hábito da dar chupeta para os bebês não seriam bem assim... Depois de sugar a chupeta a seco, a criança sentiria prazer, conforto, acalanto e tantas outras coisas boas no seio da mãe. Muitas crianças apartadas das chupetas fizeram opção pelo dedo.
Mais recentemente, outros pesquisadores norte-americanos descobriram que além dos raios ultravioletas, também os protetores solares trazem sérios riscos de câncer de pele para o ser humano. O óxido de zinco, um dos ingredientes dos produtos, aquecido pelos raios ultravioletas, sofreria reações químicas e liberaria radicais livres com potencial para matar células. Se isso for verdade, imaginem quantas pessoas correram e ainda correm risco de ter câncer de pele provocado justamente pelos “protetores”... Como sou adepto da sombra e cerveja fresca, dessa eu escapo.
Por todas essas e tantas outras, prefiro aderir à ciência do cantor e compositor Tom Zé (foto acima). O mestre Tom Zé, com todos os seus devaneios e “loucuras”, tem a receita certa no álbum Pirulito da Ciência, que também virou um DVD, no ano de 2010. Quem ainda não o conhece, deve conhecê-lo. Eu antecipo duas pequenas amostras abaixo. E garanto cientificamente: vale a pena mergulhar nessas verdades...




4 comentários:

  1. Eu amooooooooo café. Daqueles bem fortes e sem açucar ou adoçante. Na minha casa só eu tomo café. Os argumentos "anticafé" são sempre os "científicos". Agora vou tomar meus cafés sem culpa....
    bjs,
    Melissa

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    1. Melissa, eu também sou apaixonado por café. É uma das bebidas que eu mais adoro. Ainda bem que os pesquisadores descobriram o lado bom dessa bebida. Claro, em excesso pode fazer mal. Mas, claro, em excesso qualquer coisa pode fazer mal... Ou não?!?

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  2. Eu apreciava muito um bom cafezinho brasileiro, mas por conta de um refluxo constante, aderira ao chá..agora, tomado de saudades, retornei ao velho companheiro...não era ele que me fazia mal e sim uma gastrite de fundo nervoso, que a yoga curou..agora, hare café!hum, que café! E prá rimar: que viva TOMZÉ!!

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