quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Curta-metragem ajuda a mostrar dimensão poética de Florbela

O mundo artístico e poético que gira em torno de Florbela Espanca, poetisa portuguesa que toca fundo na alma brasileira, é sempre gratificante e cheio de surpresas. Há exatamente um ano, escrevi sobre o filme Florbela, do cineasta português Vicente Alves de Ó, lançado no ano passado, mas que ainda não apareceu nos cinemas de Brasília. Agora, pra meu deleite e graça, descobri um curta-metragem, documentário com o título “A Morrer”, produzido a partir de colagens de textos e de poemas da nossa apaixonante poetisa.
O roteiro, produção e direção é de Gabriela Caldas, com assessoria e narração a cargo da poeta e pesquisadora Maria Lúcia Dal Farra, que, no ano passado, ganhou o prêmio Jabuti de poesia. Maria Lúcia também é referência internacional nos estudos florbelianos e coordena um grupo de estudos sobre Florbela Espanca, criado pelo CNPq, em 2007, do qual participa a amiga, poeta e ensaísta capixabense Renata Bonfim.
O curta-metragem, de apenas 15 minutos, é emocionante e nos aproxima mais ainda da produção artística de Florbela Espanca. Usando uma técnica que se pode chamar de “bricolagem”, o documentário pontua várias fases da vida da poetisa, seus dramas e presença sempre assustadora da morte. Florbela tirou sua própria vida no ano de 1930, ao completar 36 anos de idade.
Vejamos o curta e deixemos que os versos da poetisa portuguesa falem por si só.



2 comentários:

  1. Zé Carlos, para mim esse curta é uma das mais bela oportunidade cultural que nos ofertou no seu Blog. Encantador ! Não há muito o que comentar...a grande poeta já diz tudo. Parabéns, é a poesia encantando nossas almas, nos deixando perplexos, quando a qualidade é suprema. Maravilhoso!

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  2. O trabalho de Gabriela Caldas é realmente admirável! A leitura realizada por Maria Lúcia Dal Farra acentua ainda mais a beleza poética presente em todos os detalhes de curta-metragem.

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