quarta-feira, 12 de março de 2014

Dia de sonhar com livros, bibliotecas, arte e cultura...

 
Tenho uma sobrinha bibliotecária. Tatiana Barroso é e está bibliotecária com prazer e gosto. Concursada, exerce esse delicioso trabalho no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Há alguns anos, por ocasião das comemorações do Dia do Bibliotecário, pediu-me um texto para ilustrar convite de eventos relacionados à data. Fiz a poesia abaixo, que, neste dia comemorativo, compartilho com todos que exercem essa admirável profissão e também com aqueles que são amantes dos livros e das bibliotecas.

Uma das belas coisas da vida é estar numa biblioteca. Outra é ler um livro. Recentemente, vi publicada uma frase interessante no turbilhão de coisas que passam pelo Facebook. Dizia que “livro é algo tão bom que deveria ser um elogio – você é tão... Livro”. Acho que captei essa bela mensagem no Facebook da Raquel Campos, outra sobrinha umbilicalmente ligada aos livros e às bibliotecas.

 
Imagino que deve ser a realização de um sonho trabalhar, por exemplo, no Real Gabinete Português de Leitura (foto acima), no Rio de Janeiro. Aquele prédio suntuoso, maravilhoso, que exala cultura por todos os cantos, paredes, prateleiras, com suas coleções seculares e de um valor histórico inestimável.
Morro de inveja de quem exerce essa profissão. E rendo minhas homenagens a todos os bibliotecários neste dia de hoje por intermédio da Tatiana.
 

Oração ao Bibliotecário
José Carlos Camapum Barroso

Guarde um livro como
Segredo a ser revelado,
O negativo de um filme
Que não pode ser velado.

Ame o livro como amor
De mãe para com filho:
Jamais terá um limite,
Nunca sairá do trilho.

Apanhe um livro como
Se pega no colo a criança;
O pai está sempre por perto,
E a mãe se chama Esperança.

Manuseie o livro como
Se fosse buquê de flor
Cada pétala perdida
É como perder o amor...

É como perder a vida,
Ficar sem itinerário,
Deixar de ser humano,
Não ser mais Bibliotecário.
 
 
 
 

Um comentário:

  1. Apanhe um livro como/ se toma no colo a criança/ O pai está sempre por perto/ e a mãe se chama Esperança. Valeu, José!

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