Hoje é Dia Mundial da Síndrome de
Down. Quem não leu O Filho Eterno, de Cristovão Tezza, deveria aproveitar as
comemorações desta data para assumir o compromisso de fazê-lo. Uma obra-prima,
de rara beleza, que nos emociona e nos faz refletir sobre a vida dessas
pessoas, que trazem em sua estrutura genética um cromossoma a mais, e não são
portadoras de uma doença como alguns equivocadamente até hoje imaginam.
São pessoas diferentes. Assim como nós,
embora em maioria, somos diferentes para eles. Diferença, aliás, é uma palavra
chave na sociedade moderna, multifacetada e globalizada. Não há mais espaços
para preconceitos, mediocridades e limitações no mundo de hoje. Embora elas
existam, estão ficando cada vez mais isoladas e abominadas pela maioria da
sociedade.
E o Dia Mundial da Síndrome de Down
serve para isso. Afastar de vez as maneiras limitadas, pequenas e mesquinhas de
ver quem é diferente de nós. E para comemorá-la proponho que leiam O Filho
Eterno, vejam o vídeo abaixo e ouçam a música de Vinícius de Moraes e Toquinho,
na voz tranquila, mansa e altiva de Chico Buarque de Holanda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário