Campo de refugiados no Iêmen |
Irreconhecível humanidade em que uma criança de sete anos morre à míngua, desnutrida, com fome,
cercada de potências econômicas e armamentistas por todos os lados. Foi assim
que a pequena Amal Hussain deixou sua mãe Mariam Ali aos prantos, e um pai
revoltado porque não tinha dinheiro para encher o tanque do carro e leva-la a
um hospital.
Morreu no dia 26 de outubro, no norte do Iêmen, país cercado pelas
teocracias rivais do Irã e da Arábia Saudita. O mundo inteiro viu, ouviu e acompanhou
toda a tragédia que assola mais de dois milhões de crianças que sofrem de
desnutrição no Iêmen.
O
nome de Amal em Árabe significa “esperança”. Segue um acróstico em homenagem a essa vítima da desumanidade:
Amada esperança,
Antes de ser criança...
Longe da existência.
Hígida nos braços,
Um olhar destroçado...
Silêncio refugiado
Sem bandeira nem paz.
Ávida, a mãe
chora:
Inocente de outrora,
Nuvens de agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário