sábado, 1 de janeiro de 2022

Ano novo, vida nova e sinal de que vem aí Bom Tempo


 

Velho Ano Novo

José Carlos Camapum Barroso

 

Fim de ano é roupa branca,

Alma limpa e coração aberto,

O amor de sempre por perto

E um pipocar de esperanças.

 

Champanhe explode no ar

E os fogos em artifícios

Colorem o céu de ilusões...

Risos e abraços nos salões

Gritos e choros pelas calçadas

Cobertas de lágrimas e suor,

Papel picado e latas de cerveja...

 

Passa a noite, some a lua...

E os primeiros raios de sol

Trazem o ano novo pra rua.

Garis fantasiados de homens

Varrem restos de alegria.


O bar se fecha, abre a padaria.

Os jornais chegam mais cedo

A estampar notícias velhas

E as previsões de sempre.

Ano ruim, mas este será bom!

 

O ano acabou... O mundo, não

O mundo...? Vasto mundo.

E eu nem me chamo Raimundo...

Muito menos, Drummond.


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