quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Sonhei com Bolsonaro levando uma surra. Foi só um sonho

 


Sonhei esta noite que uma turba dava uma surra fenomenal no presidente Jair Messias Bolsonaro. Como todo sonho, este também foi cheio de coisas sem nexos e outras perfeitamente compatíveis com a realidade do Brasil atual. Primeiro quero confessar que nunca desejei, nem desejo, que qualquer pessoa leve uma surra, mesmo quando a mereça em gênero, número e grau. Sou, por princípio, contra qualquer manifestação de cunho violento.

Como em todo sonho, também esse tinha lá suas curiosidades, chegando a ser engraçado e divertido. Em sua parte inicial, havia uma manifestação contra o presidente. Estavam lá, entre outras pessoas, amigos e conhecidos e, claro, este ser inexpressivo e nada exemplar, gritando palavras de ordens contra a “autoridade máxima” deste país. Xingamentos, empurra-empurra, vaias e aquele clima próprio de manifestação, mas nada de violência.

Num segundo momento, o presidente estava vindo para uma lugar em que estávamos, já um grupo bem menor. Alguém gritou anunciando que ele estava chegando pra “tomar satisfação”.

Na sequência, Bolsonaro teria rolado um pneu grande, de caminhão (sempre os caminhoneiros), em direção àquelas pessoas. Um deles chutou com força o pneu de volta. Foi a senha para a confusão. A “autoridade máxima” partiu pra cima, foi derrubado e, caído no chão, apanhou bastante, com socos, chutes, pontapés. Levou uma surra exemplar.

Lembro que eu ficava falando, ou pensando, "não pode fazer isso, vai dar problema, violência não", coisas desse tipo. Mas, de repente, as pessoas levantaram Bolsonaro pelo colarinho. Ele estava inteiro, não estava machucado, não tinha sinais de ter sofrido qualquer tipo de violência.

Gritaram para o presidente:

- Fala aí, Bozo. Agora pode falar.

Ele, humilde (difícil de imaginar... só em sonho mesmo), com a expressão de pessoa resignada, gritou em alto e bom som:

- Eu me rendo, tá oquei!

E o grupo o deixava ir embora, autorizando:

- Agora, pode ir Bozo. Vai pra casa, calado.

Ele saiu de orelhas murchas, como se nada tivesse acontecido. Foi embora, sabe-se lá para onde.

No meio do grupo, alguém comentou:

- Que porcaria de gente, como que um merda desse vira presidente da República!

Calma, gente! Foi só um sonho. Hoje cedo, pouco depois que acordei, vi a seguinte manchete em um jornal: “Bolsonaro culpa medidas da pandemia pela alta da inflação”.

Também, quem mandou acordar para a realidade. O mundo dos sonhos é bem melhor.


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