terça-feira, 3 de maio de 2022

Dia de curtir e babar com os nossos netos


Diz um ditado, atribuído a Cícero Fabiano, que na vida temos três infâncias: a nossa, a dos nossos filhos e a dos netos. A primeira talvez não se consiga viver plenamente tendo em vista as limitações próprias da idade. Na segunda, somos limitados pelo medo, a responsabilidade e os deveres próprios dos pais. Mas, na terceira, aí, sim, alcançamos a plenitude da infância, no que ela tem de belo e prazeroso.

Temos, eu e a Stela, dois netos que são os exemplos maiores desse terceiro momento da vida, com todas as belezas correspondentes à infância. O Juliano, de três anos e três meses, e a Martina de um ano e seis meses. São os presentes que Deus nos concedeu pelo nosso filho Ramiro e a nossa nora Vanessa.


Também foi dito pelo Mestre Ariévlis que “os netos são a sobremesa da vida”. A parte doce, saborosa, que apreciamos por último, por isso mesmo com intensidade sem par e sem fim. Podemos juntar a esse pensamento o de Nino Carneiro, segundo o qual “brincar com os netos, é estender a vida e trazer de volta os sabores da infância”.

Hoje é um dia consagrado no calendários aos netos. Por isso mesmo, rendemos nossas homenagens ao Juliano e a Martina por meio dos poemas abaixo. Beijos crianças e nossos votos de saúde e prosperidade para vocês e todos os netos deste mundo.


Martina

José Carlos Camapum Barroso

 

Ela é bela como a estrela

A guiar o barco à vela

Na escuridão do mar

 

O arco-íris, e o brilho

De tantas cores no trilho

Surgido pela luz no ar

 

O rasgo de um cometa

Mesmo longe do planeta

Faz o homem admirar:

 

O infinito do Universo

Que não cabe em versos

Do humilde poeta de cá.

 

O nome dela é Martina...

De Marte, tão pequenina

Da Terra, é o sol, o luar

 

Luz refletida no céu

Entre nuvens de um véu

Que cobre de ternura o ar

 

Martina, essa menina...

É bem mais que luz divina,

Nos ilumina pra nos salvar!



Juliano

José Carlos Camapum Barroso

 

Um menino que é rei

Da nossa civilização

Depois do Agnus Dei

Entre a cruz e o coração

 

Pássaro da antiguidade

Em voo de revolução

Traz a modernidade

Nos versos desta canção

 

Sinônimo do saber

Transborda em Juliano

A sede do conhecer,

 

O astro do amanhecer,

Ao despertar cada ano

Razão maior de viver



4 comentários:

  1. Ao outro vovô cabe aqui a admiração e o agradecimento por esse amor compartilhado. Obrigado Zé pelo dom das palavras, já eu não tenho palavras para falar desse amor imenso por esses netos lindos!

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  2. Netos, são filhos com açucar!

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  3. Zé e Stela têm a alegria de reviver a infância por meio dos netos Juliano e Martina. E esses
    dois tesouros, têm a sorte de ter avós tão especiais na jornada da vida! Parabéns vovôs!

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