Tem
tempo esse poema anda solto pelas gavetas... Melhor, perdido pelos arquivos de
computadores, laptops e do celular. Desde que começaram a sair as primeiras
palavras, os primeiros versos, imaginei que seria um texto à procura de uma melodia.
Difícil
achar quem tenha paciência, tempo disponível para tal proeza. Até por que
colocar melodia em poemas não é tarefa fácil, muito menos prazerosa, dizem os
que são do ramo.
Mas,
como hoje é domingo que, como dizem os versos populares – sempre disponíveis para
serem musicados –, “pede cachimbo/ o cachimbo é de barro/ bate no jarro/ o
jarro é de ouro/ bate no touro/ o touro é valente/ bate na gente/ a gente é
fraco/ cai no buraco/ o buraco é fundo/ acabou-se o mundo”.
Acabou-se o mundo engolido pelo tempo, destruído pela mão do homem. Mas, os versos sempre sobrevivem, nos dando alegria, contentamento, preenchendo vazios, ocupando espaços, virando tudo de cabeça para baixo, quando têm-se a certeza de que o melhor é olhar de cima aquilo que julgamos inferior.
É
assim e assim sempre será. Poesia é tudo. Versos são caminhos, múltiplos e
encantadores. É só segui-los que a melodia, eventualmente, sai.
Beijos no coração.
José Carlos Camapum Barroso
O meigo cavaquinho
Quer tocar de mansinho
Belos sons pelo ar
Só toca bem juntim
Acordes de cetim
Feitos para bailar
Vem, Sete Cordas
Chega, pandeiro...
Violão no braço,
Traz um abraço
Do chorinho brasileiro!
Meu bom bocado,
São restos de ilusão...
Meu chorinho dobrado
São versos tirados
Da alma, do coração
Eita, você é muito bom nisso primo, adorei!!!
ResponderExcluirObrigado!!!
ExcluirParabéns, Zeca! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
ResponderExcluirValeu, obrigado!
ExcluirAdorei!
ResponderExcluirObrigado, Solange!
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