sábado, 1 de setembro de 2018

Poesia e lembranças guardadas no fundo de um quintal




Nossa memória é frágil. E com o passar dos anos, fatos e momentos vividos lá num tempo distante vão ficando menos alcançáveis. A poesia, às vezes, nos ajudar a relembrar alguns desses momentos. No meu caso, versos e uma música de Pixinguinha ajudaram a resgatar um tempo de criança, lembranças de um quintal de nossa casa, em Uruaçu, Goiás.
Os flashes que vêm são de um quintal enorme com uma pequena varanda, um puxadinho coberto, com um jirau de madeira escura, onde se lavava vasilhas, limpavam frango, porco e lavavam verduras, carnes e legumes para as refeições.
Tinha uma cisterna, onde eventualmente tínhamos a coragem de olhar pro fundo, bem fundo e cheio de magias e imaginações.
Algumas empregadas domésticas passaram por ali e ficaram carinhosamente guardadas nas lembranças de menino. Abadia, Branca, Maria, Generosa...
Naquele tempo, não havia televisão. As diversões eram: ouvir rádio, brincar no quintal ou na rua, jogar futebol e tomar banho nos córregos e rios.
O tempo passa, mas as nossas lembranças ficam preservadas, guardadas na mente e no coração.
Recordar é viver. E as lembranças nos fazem bem.

4 comentários:

  1. Ah, a memória da infância... Essa brincadeira eterna que nos leva e trás, num vai e vem que por vezes nos salva, com a dose certa, bem na medida, de um tempo que não volta mais.
    Parabéns, amigo. Bela poesia, lindas lembranças.

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  2. Que maravilha sou Fabiana filha de Generosa ficamos muito emocionada com a poesia

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    1. Que legal, Fabiana! Sua mãe é uma pessoa querida por todos nós. Obrigado pela participação aqui no blog.

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