O
que seria do mundo sem os artistas. Difícil de responder porque impossível de
se imaginar. Acredito que seria alguma coisa próxima dessa triste realidade que
estamos vivendo com a pandemia do coronavírus. Pela presença do medo,
incertezas, dores e tristezas, impossibilidade de encontrarmos alívio e ausência
do prazer, do contentamento que os artistas nos oferecem cotidianamente.
Neste
tempo de enfrentamento da Covid-19, ainda temos os artistas por aí, apresentando-se
como possível, reinventando-se graças à extraordinária criatividade que
possuem, e nos oferecendo alternativas por meios de vídeos, lives, passeios
virtuais em museus, livros digitais, sites de músicas, streamings, entre outras
tantas opções.
Faço
essas reflexões porque amanhã (24/08), uma baita segunda-feira, é o Dia do
Artistas. Também por ter tido a oportunidade de ver e ouvir, neste domingo, um
vídeo extraordinariamente belo da cantora Eliana Pittman, em que ela interpreta
Canto das Três Raças e Yo Vengo Ofrecer Mi Corazón (abaixo). Um monumento
em homenagem ao amor, à esperança e uma demonstração de que o talento e alma do
artista estão sempre disponíveis para nos contentar, aliviar das dores e nos
encher de emoções, o que é bom para alma e por consequência, saudável!
Outro despertar, no dia de hoje, para a importância
e a grandeza dos artistas, encontrei uma Live realizada pela Orquestra
Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, dirigida pelo maestro Cláudio Cohen. O Quarteto Capital, formado pelos
músicos da Orquestra nos presenteia com uma homenagem ao artista Moraes
Moreira, falecido recentemente. Igor Macarini e Daniel Cunha (violinos), Daniel
Marques (viola) e Augusto Guerra Vicente (violoncelo) interpretam a bela Lá
Vem o Brasil Descendo a Ladeira (segundo vídeo abaixo).
O artista é todo aquele que se expressa através da arte e
que cultiva o sentimento do belo. Encontramos artistas em variados
campos: o ator, o realizador, o poeta, o
escritor, o pintor, o escultor, o compositor, o músico, o dançarino, o artesão,
o fotógrafo, o desportista, entre tantos outros.
A data que se comemora nesta segunda-feira
tem o objetivo de agradecer a todos aqueles que, com a sua arte, fazem o homem
fugir à sua realidade e sonhar. Sem os artistas o mundo não seria tão colorido
e valioso. Essa afirmação, talvez ajude a perceber o que seria do mundo sem
esses profissionais.
Para homenagear os poetas, esta categoria em que teimo
pertencer, um poema dedicado a eles, escrito em março de 2016.
Parabéns aos artistas! E obrigado por existirem!
Aos poetas
José Carlos Camapum Barroso
José Carlos Camapum Barroso
Somos poetas,
Maior ou menor,
Não importa.
Neste mundo,
Tal dimensão
Não existe.
Subsiste
Apenas a dor,
Alegria contida
Num mar de amor.
Sorriso franco,
Fala mansa,
Olhar distante...
E observador.
Poetas, somos,
Como Drummond
Nos ensinou...
Ferro de Ferreira,
Bandeira à mão,
Pena nos dedos,
João no coração.
Thiago a cantar,
Lanterna à mão,
Versos na escuridão.
Somos poetas
Enquanto durar:
Dor de injustiça,
Guerra pela paz,
Fome de comer,
Sede de beber,
Razão para viver...
Poeta, somos,
Seremos, sempre,
Enquanto ser.
Um viva a todo artista q torna a vida mais linda!
ResponderExcluirViva! Obrigado pela participação.
ExcluirBelo texto! Parabéns!Abraço da Cecília.
ResponderExcluirObrigado, Cecília, pela sua participação aqui no blog.
ExcluirQuanta coisa maravilhosa para lermos!!!
ResponderExcluirGratidão pelo lindo e competente trabalho!!!
Ludmilla