terça-feira, 7 de abril de 2020

Dia da Saúde e do Jornalista é a homenagem mais-que-perfeita


Falar de jornalista em tempos de pandemia e de ataques agudos e latentes à liberdade de expressão e ao nosso trabalho enquanto profissionais de imprensa, não é fácil, mas, ao mesmo tempo é instigante e necessário. O mundo enfrenta um dos maiores desafios da história, diante de uma doença que se espalhou e ainda se espalha indiscriminadamente, levando sofrimento, morte e dor a milhares de pessoas e famílias.

Daquelas coincidências que ninguém explica e por fatores diversos acabam se tornando uma realidade única e alvissareira. O 7 de abril é uma data reservada para comemorar, no Brasil, o Dia do Jornalista e, mundialmente, o Dia da Saúde.

Os profissionais de saúde são hoje os verdadeiros heróis da humanidade. Estão na linha de frente no combate ao coronavírus e à Covid-19. Enfrentam de corpo e alma um inimigo feroz, agressivo, desconhecido e persistente.


Os jornalistas estão lado a lado com esses profissionais. A informação é a arma mais poderosa enquanto não se conhece a cura de um mal tão avassalador. Vacinas e medicamentos, por enquanto, estão no campo dos estudos, dos experimentos de cientistas e especialistas.

Assim como os profissionais de saúde, os jornalistas não param de trabalhar no dia em que são homenageados. Na verdade, costumamos aproveitar essa data para refletir sobre a profissão, a liberdade de expressão e as responsabilidades do jornalista.

Não é fácil. O tema é espinhoso e envolve aspectos racionais, emocionais e algumas vezes até completamente absurdos. Esse cenário, no Brasil vem sendo agravado pela atuação fanática e irracional nas redes sociais de aspirantes ao fanatismo político e à submissão ideológica e partidária.


No dia Nacional do Jornalista é preciso refletir muito sobre essas e outras idiossincrasias. Cada vez mais se torna real a advertência feita pelo escritor Humberto Eco: as redes sociais deram voz ao idiota da aldeia. Uma voz que se ergue cada vez mais forte e sonora não apenas contra os jornalistas e o jornalismo, mas, também, contra a Ciência, a História, a Filosofia e todos os outros ramos do saber.

Mas, do que nunca é preciso trabalhar. Até no dia consagrado a nos homenagear, os jornalistas trabalhamos. Ainda bem que é assim, pois a principal ferramenta desse labor é o pensar, e não devemos abandoná-la nem quando dormimos.


Não custa nada sonhar acordado. É quando surgem os verdadeiros e melhores sonhos. Por isso mesmo, e por tantas outras coisas, temos orgulho de ser Jornalistas.

E orgulho maior ainda de defender e lutar pela liberdade para que ela possa abrir suas asas sobre nós.

Salve o jornalista! Salve o profissional de saúde!

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