quarta-feira, 13 de julho de 2022

Dia Mundial do sempre rebelde Rock'n Roll

 

O Rock in Roll é um gênero musical que nunca respeitou qualquer tipo de fronteira ou barreira. Talvez, por isso mesmo, tornou-se universal. Nesta quarta-feira (13/7), comemora-se o Dia Mundial do Rock’n Roll, que existe, resiste e persiste, independentemente de quaisquer intempéries que tenham sido colocadas ou surgidas em seu caminho. Tem atravessado gerações, estilos e tendências as mais diversas. Gerou frutos os mais variados; foi acolhido e amado e odiado de diferentes maneiras, em distintas regiões deste planeta.

O rock surgiu na década de 50 do século passado, nos Estados Unidos. De maneira ainda bem ingênua, influenciado pela música dos negros sulista e do country americano, à base de guitarra elétrica, bateria e baixo. Tempos de Bill Haley, Elvis Presley, Chuck Berry e Little Richard, com alta vendagem de discos e a explosão inicial da indústria fonográfica.

Os anos 60 são revolucionários, não apenas pelo surgimento de bandas como os Beatles e Rolling Stones, mas também pelas manifestações pacifistas, contra a guerra do Vietnã, o movimento hippie e Woodstock. Época também da guitarra genial de Jimmy Hendrix e a voz incrível de Janis Joplin. Como se tudo isso não bastasse, surgem bandas como The Mamas & the Papas, Animals, The Who, Jefferson Airplane, Pink Floyd e The Doors. Ou seja, rock’n roll pra todo gosto e qualquer nível de loucura.

A batida começa a ficar mais forte e mais rápida do que os corações extasiados. Surge nos anos 70 o heavy metal do Led Zeppelin (paixão do colega de Banco do Brasil, Ozanam Coelho), Black Sabbath (paixão da colega de jornalismo, Elina) e Deep Purple (que era a razão de viver do colega de BB, Carlos Alberto Lima Cruz). Mas, era também época para os ritmos dançantes de Frank Zappa, Creedence Clearwater, Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie. Anos do videoclipe e dos grandes shows de Pink Floyd, Genesis, Queen e Yes, bem como dos shows-rituais de Alice Cooper. Haja coração!

A década de 80 é a da democratização ampla e irrestrita. Os mais variados estilos convivem sob a batuta da MTV, que se dedica a divulgar mundialmente cantores e bandas. No estilo pop e dançante, além das bandas new wave, surgem com amplo sucesso Michael Jackson e Madonna.

Confesso que a partir desse momento e dos anos 90, comecei a sentir-me um pouco velho para tantos estilos gerados pelo rock’n roll. A beleza e a pujança desse gênero musical continuaram a rolar pelo mundo afora. O rock britânico, sempre pujante e talentoso, seguiu a produzir bandas como Oásis, Green Day e Supergrass. O rap e o funk conseguiram agradar até mesmo algumas trupes de roqueiros.

A história do rock no terceiro milênio precisa ser registrada e analisada pelas novas gerações. Passo essa tarefa aos meus filhos, Ramiro, que tem gosto mais eclético, e Jordano, que é radicalmente metaleiro.

O rock’n roll é muito forte para se abalar com qualquer tipo de oposição, preconceito ou simples ignorância musical.

Ademã que ele vai em frente!


POR QUE DIA 13 DE JULHO?

O Dia do Rock é comemorado em 13 de Julho porque foi o mesmo dia do Live Aid, um megaevento mundial com vários shows simultâneos. Contou com a presença de grandes artistas, como B. B. King, Madonna, Paul McCartney, U2 e o Queen.

Phil Collins, em uma de suas aparições, sugeriu de maneira despretensiosa que o dia 13 de Julho fosse considerado o Dia Mundial do Rock.




2 comentários:

  1. Que surpresa este texto... mais corrobora com o que eu penso, impossível eleger uma banda com tantos ícones. Vida longa ao Rock.

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  2. Muito bacana gosto demais 😍😍😍👏👏👏👏👏👏👏

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