terça-feira, 24 de maio de 2011

Dia Nacional do Café, ou melhor, do cafezinho

Hoje é dia da paixão nacional. Uma das poucas que conseguem disputar com o futebol. Estou falando do café, essa planta milagrosa que nos propicia o tão badalado e amado cafezinho, de aroma que se escuta longe e sabor que nos leva para mais distante ainda.
Sou um apaixonado pelo café, embora tenha que tomar de forma regrada por recomendações médicas – é sempre assim, eles só nos proíbem as coisas boas. Minha admiração pelo café, assim como pelo rádio, vem dos tempos de criança, quando ficava a ouvir programas musicais no aparelho  localizado e sintonizado na cozinha. Além do aroma das comidas, escutava-se por lá o cheiro bom de um cafezinho preparado no fogão de lenha.
O jornalista Romoaldo de Souza é um felizardo. Conseguiu juntar seu talento de radialista a uma inigualável paixão pelo café. Tem programa de rádio sobre o produto, é juiz oficial da Associação de Baristas do Centro Oeste e tem um blog com o agradável título de Café & Conversa (http://www.cafeconversa1.blogspot.com/).
Em homenagem ao Dia Nacional do Café, ao amigo Romoaldo e a todos os apreciadores da bebida, segue abaixo um poema sobre o produto e a música Sinfonia do Café, de Humberto Teixeira. Apreciem.


Simplesmente café
(José Carlos Camapum Barroso)

Café bebida boa
Que não apenas se cheira,
Escuta-se de longe...

Café bom bebe-se,
Cheira-se, como vinho.
Café com leite
Mistura de raças
E aliança política

Café e rádio
Café e rapé
Rosário de café
Simplesmente... Café.
Café Filho e pai
De gerações e ilusões.

Café planta,
Plantação
Que encanta.
Torrado e moído,
No vácuo,
Em cápsula que excita.
Café afrodisíaco.

Café e conversa,
Em prosa e versos.
Com chocolate,
Um bate papo cremoso...
Simplesmente café.
Eternamente, café.

2 comentários:

  1. Zeca, gostei do poema. Já fiz um com o mesmo tema, chamado Jornada, que compartilho com você. Abração!

    Primeiro café.
    Precisa ler, precisa
    virar página, superar,
    esquecer essa
    mulher.

    Segundo café.
    Não pode ler, tenta
    ouvir música, abafar
    coração e falta
    de fé.

    Terceiro café.
    Volta a rotina, trabalho
    em dois turnos, estudo
    de noite, o que mais se
    quiser.

    Quarto café.
    Evita o rumor de
    não mais poder ser
    o que você
    é.

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  2. Grande Matheus. Gostei muito dessa jornada. Acho que todos nós, em algum momento, passamos por viagem semelhante, dosada pelo café.

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