Costumo dizer que homem não presta e mulher é um ser complicado. Claro que, em ambos os casos existe exceção. Há homem que pode ser considerado boa pessoa, marido bom, pai exemplar, apaixonado, carinhoso (não vou colocar etc., porque começaria a ficar exagerado). Também existem mulheres descomplicadas, mas a maioria...
Só existe uma coisa mais complicada do que elas: a bolsa delas. Todo homem que foi, ou tenha sido, instado a procurar alguma coisa dentro de uma bolsa de mulher, sabe disso. Até elas mesmas têm dificuldade para achar qualquer coisa na bolsa, embora, evidentemente, não admitam.
O marido pergunta, assim:
- Oi, amor, você tem remédio pra dor de cabeça?
- Claro! Lógico. Procura aí na minha bolsa...
A partir desse momento, sua dor de cabeça tem boa chance de aumentar, ou desaparecer de vez.
- Benzinho, sua bolsa está onde?
- No guarda-roupa, né?
O camarada abre o guarda-roupa e, para sua surpresa, depara-se com oito ou dez bolsas de marcas, cores e tipos diferentes. E pergunta com aquela calma própria dos maridos:
- Em qual bolsa que está o remédio, querida? Aqui têm várias...
- Não é nessa porta. Está na bolsa que eu estou usando, lógico, né?
Com toda a paciência do mundo, ele abre a outra porta, mas se depara com duas bolsas.
- Tem duas bolsas aqui, em qual das duas...
- Estou usando a marrom, né! Mas você não repara em mim... Você não repara no meu vestido, na minha blusa, no meu sapato... No meu cabelo, então!
O maridão abre a bolsa marrom. Procura com todo o cuidado, mas não encontra o tal do remédio.
- Amor... Não achei o remédio. Você pode procurar, por favor.
- Eu sabia! Você não consegue encontrar nada. Não presta atenção!
Ela começa a procurar o remédio. Abre um compartimento, abre outro, e nada.
- Onde está esse remédio? Tenho certeza que eu coloquei aqui... Esta bolsa não presta, preciso comprar uma melhor... Esta vai me enlouquecer.
Joga tudo em cima da mesa: escova, pente, lenço, produtos de maquiagem, chave de carro, celular, carregador de bateria, espelho, carteira etc. (aqui cabe o etc.).
O último objeto a cair na mesa é o tal do remédio.
- Não falei que tava não bolsa. Se procurar direito...
- Amor, eu agradeço, mas acho que não vai precisar mais. A dor de cabeça já está passando.
- É?!? Mas a minha agora está começando... Quem vai tomar o remédio sou eu.
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