Neste final de fim de semana, noite de domingo, tento recompor as minhas forças, minha mente, de maneira que sobre um tempinho para esse cantinho e para os amigos do blog. Andei um tanto sumido desse espaço por absoluta falta de tempo. A vida nos engole, o dia-a-dia nos tritura, e acabamos deixando de lado justamente o que mais gostamos de fazer. Esse é um dilema universal...
Mas, estamos de volta... E espero conseguir mais tempo para esse cantinho.
Mas, estamos de volta... E espero conseguir mais tempo para esse cantinho.
Que tal um pouco de poesia sobre a felicidade, depois de testemunhar o casamento de Pedro e Camila, no fim de semana passado? (Sobre isso, leia aqui).
Ah, sim! Música, também, claro. Ajuda muito, pra fechar o domingo, esse blues chamado 16 Tons, de Merle Travis, na interpretação de Celso Salim e Rodrigo Mantovani, do CD Diggin’ the Blues, que ganhei de presente de Douro Moura, namorado da Maura Charlotte.
Aliás, no disco tem duas composições do Douro em parceria com Celso Salim, mas aí é outra história... Depois eu conto.
Instantes
José Carlos Camapum Barroso
Felicidade é uma constante
Derivada de um instante
Que se perde no infinito
É o ecoar do próprio grito
Na imensidão da noite
Que desperta o alvorecer
É o nascer e o renascer
De quem se viu na escuridão
Um dia, sim; outro dia..., não
E um vai, que nem vai, e vem
De repente, recompõe a luz
De um ser postado em cruz...
E a felicidade retorna, e vai
O dia passa e a noite cai
Novamente assustadora...
Como o recolher dos passarinhos
No ninho, depois do último canto.
O amanhã será um encanto,
E a felicidade insistirá em aparecer.
Como o despertar de um novo ser,
Na dimensão do próprio grito...
Na imensidão do Universo,
A vida seguirá em versos,
Na eternidade do infinito.
O meu tio é mesmo demais. Inspiração nas últimas horas de domingo é de se tirar o chapéu. Adorei a combinação de Pedro e Camila, blues, poesia e Douro. Tudo a ver!Beijos e boa semana, tíiii!
ResponderExcluirZé Carlos meu irmão, dos poemas seu que eu conheço, esse é sem dúvida o mais encantador. É um poema nostálgico, que paira no clima uma sinceridade interior, é lírico e sábio.
ResponderExcluirAdorei, acho que é por aí, quem gosta de poesia viaja, e esse leva o leitor junto, carrega, são sentimentos comuns a todos, o leitor têm uma necessidade de estar envolvido. Parabéns !