Mais de 140 países em todo o mundo
comemoram essa data, instituída em 1987, quando a população mundial chegou a
cinco bilhões de pessoas. Este ano, a ONU destaca o tema da gravidez na adolescência.
A superação desse problema depende de educação, educação e educação. O secretário-geral
da ONU, Ban Ki-Moon, alerta para o fato de que, “quando
uma jovem garota é educada está mais propensa a se casar mais tarde, atrasar a
gravidez até que esteja mais madura, ter filhos saudáveis e ganhar uma renda
mais elevada”.
Estudos revelam que “a
gravidez na adolescência está profundamente enraizada na pobreza, desigualdade
de gênero, violência, casamentos precoces ou forçados, desequilíbrios de poder
entre as adolescentes e seus parceiros homens, carência de educação e falhas
dos sistemas e instituições em proteger seus direitos”, segundo o diretor executivo do UNFPA, Babatunde
Osotimehin.
As centrais sindicais
brasileiras realizaram hoje o dia nacional de luta. Ninguém fez uma referência
sequer aos problemas acima, nem mesmo quanto ao drama vivido pelas adolescentes
e suas famílias com a gravidez precoce. Estão todos de olho nas eleições
sindicais deste ano e as eleitorais de 2014.
Aliás, perguntar não ofende: o Dia Mundial da População teve alguma comemoração no Brasil?
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