terça-feira, 23 de julho de 2013

Dominguinhos esperou o Papa pra morrer em paz

 
Como bom católico, cristão fervoroso, de família humilde lá de Garanhuns, sertão pernambucano, Dominguinhos esperou pacientemente a chegada do papa Francisco para descansar desta vida. Lutou contra um câncer de pulmão durante sete anos e, desde dezembro do ano passado, contraiu infecção pulmonar e ficou internado numa UTI a maior parte dos últimos cinco meses. Mas, só descansou com a chegada do Papa ao Brasil.
Dominguinhos entra pra história da música popular brasileira como um dos mais talentosos e criativos sanfoneiros de todos os tempos. Começou muito cedo, com apenas seis anos, acompanhando dois irmãos e formando os Três Pinguins. Logo aos oito anos foi abençoado por Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, que ficou impressionado com o talento do garoto.
De lá pra cá, nunca mais parou de tocar, de compor, de fazer shows e de mostrar seu extraordinário talento para o mundo. Como disse num post anterior (para ler, clique aqui), Dominguinhos é imortal e vai continuar permeando a música brasileira, influenciando novas gerações e nos propiciando alegria, sempre.
O melhor a fazer, numa noite fria e triste como esta, é ouvi-lo cantar a sua belíssima Eu Só Quero Um Xodó, que compôs com Anastácia, e aqui ele canta com seu sorriso maravilhoso, acompanhado de sua filha Liv Moraes.
Salve São Dominguinhos, o sanfoneiro mais criativo do Brasil!
 
 
 

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