terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Nasa acha saída para o fim do mundo a 600 anos-luz



Autoridades japonesas ainda não sabem qual a quantidade de água radioativa que vazou, neste final de semana, para o oceano Pacífico. Consideram que 45 toneladas de água vazaram de uma unidade de tratamento pertencente às instalações da usina nuclear de Fukushima. É mais um desdobramento da tragédia dupla que abalou o Japão e deixou o mundo perplexo com a força da natureza e com a fragilidade do controle sobre essa modalidade de energia.
A tragédia ocorreu no dia 11 de março e deixou mais de 15 mil mortos, depois que um forte tremor de terra, seguido de um tsunami, provocou o desastre nuclear em Fukushima. Já falamos aqui sobre o drama vivido pelo povo japonês e a sua extraordinária capacidade de absorver e superar tragédias. Agora, surge mais essa preocupação para tirar o sono do povo japonês, que depende de forma significativa da pesca no oceano Pacífico e da energia produzida pelas usinas nucleares.
Como se não bastasse, um estudo divulgado ontem pela Global Carbon Project ressalta que, no ano passado, a liberação de gases-estufa atingiu o nível recorde de 10 bilhões de toneladas de CO2 – 5,9% mais do que em 2009. A região de maior concentração é justamente sobre a China e o Japão (14,3%). As demais, pela ordem, são Europa e Eurásia (6,7%), América do Norte (6,5%), Oriente Médio (1,8%), África (1,2%) e Américas Central e do Sul (1,2%).
Muito preocupados com todos esses indicadores, apenas 12 presidentes e primeiros-ministros estão sendo esperados para participar, nesta semana, da 17ª Conferência do Clima, que está sendo realizada em Durban, na África do Sul. Há dois anos, essa mesma reunião, ocorrida em Copenhague, atraiu cerca de 120 chefes de estado.
Em Durban, o Centro Internacional para o Desenvolvimento Integrado das Montanhas revelou ontem que, nas dez geleiras mais estudadas do mundo, a quantidade de gelo perdido dobrou desde os anos 1980. A conclusão dos participantes da 17ª Conferência é a de que a negociação climática deixou de ser prioridade para muitos países.
Nossa salvação pode vir dos estudos que os astrônomos estão fazendo sobre planetas semelhantes à Terra fora do sistema solar. A Nasa anunciou, também ontem, a descoberta de um planeta muito parecido com o nosso, batizado de Kepler-22-b, com cerca de 2,4 vezes o raio do nosso planeta. O Kepler-22-b gasta apenas 290 dias para realizar uma órbita em torno de sua estrela, que é menor do que o nosso Sol e mais fria.
Para povoar esse planeta, o homem terá que percorrer uma distância de apenas 600 anos-luz. Ou seja, viajando a velocidade da luz, um ônibus espacial gastaria 600 anos para aportar no novo refúgio. Nossos chefes de estados não estão muito preocupados com essas grandezas de distância, velocidade e tempo de viagem... Isso pra eles é fichinha.
Ainda não se tem mais informações sobre nosso planeta-irmão. Não se sabe se é rochoso, gasoso, muito menos se por lá tem algum tipo de vida... Inteligente, não, claro! Essa só existe no planeta Terra.
 


2 comentários:

  1. Penso que o nosso Planeta não estará em boas condições lá por 2090, talvez detonado . Gerações muito próximas como os que nascem agora ou os seus filhos estarão vivos. Que herança vamos deixar ? Um planeta detonado em muitos aspectos, principalmente a água doce. Eu lamento muito. Ótimo artigo ! Beijos!

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  2. O que muitos afirmam é que a natureza tem uma capacidade infinita de regeneração, mas que isso não vai beneficiar os seres humanos. Ou seja, quando o nosso planeta se cansar dos danos que causamos a ele, simplesmente nos extinguirá, o que abrirá espaço pra outras espécies. Enquanto achamos que não provocamos danos reais ou acreditamos que poderemos destruir a vida, a natureza nos mostra que estamos encaminhando apenas a nossa própria destruição. A vida como um todo não acabará.

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