Foliões portugueses continuam saindo às ruas, mas perderam o feriado |
Como se não bastasse, comunidades portuguesas estão preocupadas com o risco de queda no ensino da língua portuguesa no exterior. Nossos patrícios cortaram 50 postos de professores no final do ano passado, o que vai repercutir fortemente este ano. Os conselheiros das comunidades na Bélgica e na França já lançaram seus protestos.
A Grécia está explodindo em reações populares de todas as naturezas. As atividades culturais, em que os cortes e as mazelas chegam primeiro, já estão pagando o preço da crise (para ler texto anterior, clique aqui). O Museu Arqueológico de Olímpia foi saqueado por vândalos na sexta-feira passada, o que levou o ministro da Cultura a pedir demissão. Os bandidos teriam levado entre 60 e 70 peças em cerâmica e bronze da coleção de História dos Jogos Olímpicos da Antiquidade.
Museu dos Jogos Olímpicos vítima de vandalismo |
No caso de Portugal, a origem da nossa música e da folia carnavalesca vem de lá. As primeiras danças carnavalescas cariocas foram influenciadas pelo tradicional Zé Pereira, que é de orgiem portuguesa. A partir das músicas de carnaval, começaram as surgir as marchinhas, carregadas de ironia e de críticas ao cotidiano das pessoas. Chiquinha Gonzaga foi nossa pioneira nesse quesito (para entender essa evolução, ouçam o corta-jaca Gaúcho e a marchinha Abre Alas, ambas de Chiquinha).
Ao contrário de Portugal, aqui no Brasil, felizmente, o feriado continua garantido e o ponto facultativo vai até o meio-dia da quarta-feira de cinzas. E o nosso Carnaval ganhou em qualidade, com a volta dos blocos de marchinhas, frevos e samba. Mas isso é outra história, depois eu conto...
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