Um mês depois da tragédia que abalou o mundo, o Japão tenta juntar, literalmente, os cacos. Tenta aglutinar o que sobrou, à base de muita solidariedade, para reconstruir as regiões mais atingidas pelo terremoto, pelo tsunami e pelos vazamentos nucleares. Em meio a tudo isso, ainda enfrenta terremotos, como o de hoje que chegou a 6,6 pontos na Escala Richter.
Depois do terremoto de 9 graus no dia 11 de março, que deu origem a um tsunami devastador, o Japão já registrou 400 tremores de terra. O número de mortos já passa de 13 mil, e os desaparecidos são 14.348. Na busca desesperada para encontrar os corpos, o Japão mobilizou ontem uma equipe de 22 mil soldados, 90 aviões e 50 navios. A esperança é a de que os corpos levados pelas ondas gigantes para o Oceano Pacífico voltem à superfície.
Ontem também terminou o período auge das cerejeiras brancas e rosas, que vai de 26 de março a 10 de abril (veja matéria neste blog).
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, publicou, nesta segunda-feira, uma carta em vários jornais do mundo para agradecer a ajuda recebida pelo Japão. "Em um momento de desespero, pessoas de todo o planeta se uniram a nós. Elas nos inspiraram com esperança e coragem", afirma Kan no texto, que tem como título "Obrigado pelo Kizuna (vínculos de amizade)", publicado em jornais de países como China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França e Rússia, entre outros.
Enquanto isso, cidadãos japoneses visitam os locais da tragédia e levam flores para homenagear os mortos e os desaparecidos, como na foto acima.
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