Pixinguinha na igreja que ele faleceu vítima de infarto |
Por ter falado em Pixinguinha (clique aqui), lembrei de uma bela homenagem ao grande músico brasileiro, feita por Moacyr Luz. A letra é perfeita e a melodia, digna do homenageado. Moacyr Luz é compositor de mão cheia, parceiro de Aldyr Blanc, Martinho da Vila, Hermínio Bello de Carvalho e tantos outros.
Em janeiro, no Rio, eu e a Stela tivemos a oportunidade de assistir a um show de Moacyr Luz, no Rio Cenário, na Lapa. Um espetáculo deslumbrante em ritmos e melodias. O CD Batucando, gravado pela Biscoito Fino, é antológico.
Moacyr Luz é uma página marcante da Música Popular Brasileira. A composição abaixo, feita para homenagear Pixinguinha, tem detalhes interessantes da vida do compositor. Diz que “só quem morre numa igreja, vira Orixá, louvado seja Senhor, meu Santo Pixinguinha”. Pois é isso mesmo, nosso mestre morreu de enfarte, em uma igreja de Ipanema, quando ia ser padrinho de um batizado, há 38 anos.
Pra fechar o sábado, vamos acrescentar essa homenagem a Pixinguinha. Apreciem o vídeo e a letra.
Som De Prata
Moacyr Luz
Nasceu no Rio de Janeiro
Dia do santo guerreiro
Naquele tempo que passou
Foi o maior mestre do choro
Tinha um coração de ouro
E que bom compositor
Foi carinhoso e foi ingênuo
E na roda dos boêmios
Sua flauta era rainha
E em samba, choro e serenata
Como era doce o som de prata, doutor
Que a flauta tinha
O embaixador dessa cidade
Meu Deus do céu, ai que saudade que dá
Do velho Pixinguinha
Filho da terra de sangue
Sangue de Malê
De uma falange do reinado
Filho de Ogum, de São Jorge, no Batuquegê
De Benguelê, de Iaô
Rainha Ginga
É que sua avó era africana
A rezadeira de Aruanda, vovó
Vovó Cambinda
Só quem morre dentro de uma igreja
Virá orixá, louvado seja Senhor
Meu santo Pixinguinha
E em samba, choro e serenata
Como era doce o som de prata, doutor
Que a flauta tinha
O embaixador dessa cidade
Meu Deus do céu, ai que saudade que dá
Do velho Pixinguinha
Ele é de Benguelê
Ele é de Iaô
É do Batuquegê
Ele é do Reinado
É sangue de Malê
É santo sim senhor
Dia do santo guerreiro
Naquele tempo que passou
Foi o maior mestre do choro
Tinha um coração de ouro
E que bom compositor
Foi carinhoso e foi ingênuo
E na roda dos boêmios
Sua flauta era rainha
E em samba, choro e serenata
Como era doce o som de prata, doutor
Que a flauta tinha
O embaixador dessa cidade
Meu Deus do céu, ai que saudade que dá
Do velho Pixinguinha
Filho da terra de sangue
Sangue de Malê
De uma falange do reinado
Filho de Ogum, de São Jorge, no Batuquegê
De Benguelê, de Iaô
Rainha Ginga
É que sua avó era africana
A rezadeira de Aruanda, vovó
Vovó Cambinda
Só quem morre dentro de uma igreja
Virá orixá, louvado seja Senhor
Meu santo Pixinguinha
E em samba, choro e serenata
Como era doce o som de prata, doutor
Que a flauta tinha
O embaixador dessa cidade
Meu Deus do céu, ai que saudade que dá
Do velho Pixinguinha
Ele é de Benguelê
Ele é de Iaô
É do Batuquegê
Ele é do Reinado
É sangue de Malê
É santo sim senhor
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